O julgamento final do processo de impeachment, que começa nesta quinta-feira, 25, ouvirá nesta fase as testemunhas de defesa e acusação da presidente afastada Dilma Rousseff. Os primeiros depoimentos serão do procurador Júlio Marcelo de Oliveira, que atua no Tribunal de Contas da União (TCU), e do auditor do TCU Antônio Carlos Costa D’Ávila Carvalho Júnior. A defesa indicou seis testemunhas.

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A previsão é de que esta fase do julgamento se estenda até sábado, com possibilidade de se alongar também pelo domingo, caso muitos senadores interpelem os depoentes. Encerrados os depoimentos das testemunhas, o Senado deve ouvir Dilma na segunda-feira. A presidente afastada terá 30 minutos – prorrogáveis – para fazer um pronunciamento e, em seguida, responde às questões dos senadores. Ela pode se abster de responder às perguntas.

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Os senadores calculam que um dia inteiro será dedicado ao interrogatório de Dilma. Com isso, a fase de pronunciamentos dos parlamentares deve começar apenas na terça-feira da semana que vem.

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A votação é o último passo e é provável que a sessão se estenda pela madrugada de quarta-feira. Para que a presidente seja definitivamente afastada, são necessários 54 votos. Para evitar o impeachment, 28 votos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.