Políticos paulistas lamentam morte de Tuma

A morte do senador Romeu Tuma, em decorrência de uma falência múltipla de órgãos, levou políticos a manifestarem seu pesar. O presidente do PTB em São Paulo, deputado estadual Campos Machado, elogiou as qualidades morais do ex-delegado e o caracterizou como um homem de profundo espírito familiar e maravilhoso caráter. O parlamentar era amigo do senador, foi coordenador da sua campanha à reeleição e ressaltou que, embora tenha sido pressionado, não abandonou o senador durante as eleições deste ano. “Em nenhum momento recuamos dos nossos compromissos”, afirmou o presidente do PTB-SP.

O presidente do PSDB em São Paulo, deputado federal Mendes Thame, expressou “profundo pesar” pela perda do “estimado amigo”. De acordo com o parlamentar, o ex-delegado era um homem público “excepcional”. “Tuma deixará, além da sua história, muita saudade”, destacou.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), também elogiou o ex-delegado. “Exerceu com competência cargos importantes em nosso País”, disse. O presidente das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), Edevaldo Alves da Silva, elogiou a serenidade e a lealdade do senador. “A política perdeu um de seus maiores colaboradores e a sociedade fica órfã de um homem público preocupado com a justiça social”, afirmou.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na seção paulista, Luiz Flávio Borges D’Urso, afirmou que “o Brasil perde um grande homem público”. D’Urso destacou que, embora o ex-delegado tenha atuado como diretor-geral do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), um dos principais centros de repressão da ditadura militar, era reconhecido como um “homem de diálogo”. “Ele demonstrou ser um homem probo e preocupado com os interesses públicos”.