PMDB do Paraná fará diagnóstico eleitoral

Em reunião ontem pela manhã, em Curitiba, a nova executiva estadual do PMDB decidiu que, a partir de 10 de janeiro, começa a elaborar um diagnóstico eleitoral em todos os municípios do Estado para traçar a estratégia eleitoral de 2008. A primeira definição é que, nas cidades com mais de 200 mil habitantes, o PMDB lança obrigatoriamente o candidato a prefeito.

O novo presidente do partido, ex-secretário Renato Adur, disse que irá se reunir com cada um dos dirigentes municipais para conversar sobre o resultado das eleições deste ano e mapear os pontos fortes e fracos que determinaram o desempenho do partido em cada cidade. ?Vamos buscar os fatores positivos e negativos e a partir daí ver quais são nossas possibilidades de candidaturas a prefeito, a vereador. Só então, vamos abrir o diálogo com outras forças e fazer nossas composições?, disse Adur, que substitui o deputado estadual Dobrandino da Silva no comando do partido.

Foram eleitos ainda o deputado estadual eleito Luiz Claudio Romanelli, na 1.ª vice-presidência, Paulo Furiatti, na 2.ª vice-presidência, Elza Correia na 3.ª vice-presidência, o deputado federal eleito Rodrigo Rocha Loures, como tesoureiro, e João Arruda, como secretário geral, além de Rogério Carboni como secretário-adjunto.

Projeto nacional

Outra diretriz também definida na reunião de ontem foi a apresentação de uma alternativa paranaense à direção nacional do partido para a sucessão presidencial de 2010. Adur disse que a proposta é oferecer ao PMDB nacional uma alternativa paranaense, não apenas o nome do governador Roberto Requião, como também um projeto para a próxima disputa presidencial. E a primeira etapa desse trabalho é a sucessão municipal de 2008, cujos resultados influenciam no projeto nacional paranaense.

O secretário geral, João Arruda, disse que um dos eixos da reestruturação do partido é melhorar o diálogo com as bancadas estadual e federal e com a militância, para que haja uma unidade de mobilização em torno das causas defendidas pelo partido. ?Os deputados têm que se sentir parte da sigla. E não ver o partido apenas como um instrumento para se eleger?, disse. 

Voltar ao topo