A pré-candidata à Presidência da Rede, Marina Silva, disse nesta segunda-feira, 18, que não conversou com o presidente do PPS, Roberto Freire, sobre a possibilidade de ser seu vice. O nome de Freire foi levantado pelo senador Randolfe Rodrigues (RR) neste fim de semana, assim como o do ex-presidente do Flamengo, Bandeira de Mello.

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“Qualquer discussão de nome, nós nunca colocamos à frente do programa, mas obviamente que todas as pessoas que o senador Randolfe, tanto o nome do Bandeira quanto o nome do Roberto são pessoas de maior credibilidade na sociedade. Mas não tive conversa com nenhum deles especificamente”, disse Marina após Fórum com presidenciáveis em São Paulo.

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Em uma possibilidade de chapa pura, Randolfe citou o ex-presidente do Flamengo, que entrou na Rede neste ano e faz parte da Executiva nacional. Durante o evento, Bandeira disse que está à disposição da pré-candidata, mas afastou a possibilidade. “A professora é ela quem manda, mas acho que ela vai escolher outra pessoa que agregue em termos de aliança política”, disse.

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Durante sua fala, Marina fez críticas à reforma trabalhista e afirmou que o debate das mudanças nas regras da CLT foi “enviesado”. Questionada por jornalistas se revogaria a reforma, caso fosse eleita, ela disse que “a MP não foi aprovada no Congresso e agora voltamos para a mesma situação de muitas injustiças na reforma que ele propôs. Esse processo precisa ser visto, porque a reforma trabalhista não é para precarizar os direitos dos trabalhadores”, mas não respondeu se revogaria a medida.

Lula

Ex-ministra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato, Marina voltou a repetir que “a lei é para todos”. Questionada sobre como vê o fato de que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve discutir mais um pedido da liberdade do petista dia 26, a presidenciável disse que a “justiça é soberana” e que não se deve ter dois pesos e duas medidas “nem em relação aos que são populares demais ou os que são ricos demais ou qualquer que seja a circunstância”.