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Perfis de bolsonaristas nas redes sociais são suspensos por determinação de Alexandre de Moraes

Contas no Twitter e no Facebook de influenciadores, empresários e políticos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foram tiradas do ar nesta sexta-feira (24) por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

A decisão é de maio, mas foi cumprida somente agora.

Figuras como o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), Sara Giromini (conhecida como Sara Winter), o blogueiro Allan dos Santos e o empresário Luciano Hang, alvos de investigação no âmbito do inquérito das fake news, tiveram suas contas suspensas.

O inquérito das fake news investiga ameaças e disseminação de notícias falsas contra integrantes do STF nas redes sociais e representa um dos principais pontos de tensão entre o Palácio do Planalto e a corte.

Além deles, tiveram os perfis suspensos os empresários Edgard Corona (da rede de academias Smart Fit) e Otavio Fakhoury, o blogueiro Bernardo Küster, Edson Salomão (chefe de gabinete do deputado estadual Douglas Garcia, do PTB em SP), o militante do PSL Eduardo Fabris Portella, o youtuber Enzo Momenti, os monarquistas Marcelo Stachin e Rafael Moreno, Marcos Bellizia (porta-voz do movimento Nas Ruas), o empresário Paulo Gonçalves Bezerra, Rodrigo Barbosa Ribeiro (assessor de Douglas Garcia), o humorista Reynaldo “Rey” Bianchi e o youtuber Winston Rodrigues Lima, conhecido como comandante Winston.

Ao serem acessadas, as contas no Twitter apresentam mensagem que diz “conta retida” e que a conta “foi suspensa em resposta a determinação legal”.

Os perfis no Facebook (não das mesmas figuras, necessariamente) não aparecem para visualização na busca. Quando acessados diretamente via URL, apresentam mensagem que diz que o conteúdo “não está disponível no momento”. É o caso do perfil de Hang, por exemplo.

Em nota da assessoria de imprensa, o Twitter afirma que “agiu estritamente em cumprimento a uma ordem legal proveniente de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF)”.

O Facebook afirma que “respeita o Judiciário e cumpre ordens legais válidas”.

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