Peemedebistas iniciam roteiro na região Noroeste

O senador Roberto Requião, candidato do PMDB ao governo do Estado e o candidato ao Senado, Paulo Pimentel, iniciaram ontem o roteiro de visitas aos municípios do Noroeste do Paraná. A região, uma das mais pobres do Estado compreende 61 municípios e uma população de aproximadamente 640 mil habitantes, conhecida como a região do Arenito Caiuá. Nos encontros com a população, Requião e Pimentel levaram a proposta de governo que vai diversificar a produção agrícola, industrial e pecuária e, com isso, reduzir os níveis de pobreza e evitar a migração.

Segundo levantamentos do IBGE, a região concentra 22,43% de sua população abaixo da linha de pobreza e responde por apenas 3,73% do PIB industrial paranaense. Aos prefeitos e lideranças da região o candidato anunciou que irá implantar o Programa de Revitalização do Arenito Caiuá, cujo solo foi degrado pela pecuária extensiva concentrando renda e com baixa produtividade.

Requião prometeu financiar, através do governo do Estado, a correção do solo,custeio e o manejo das propriedades por micro-bacias para os produtores que trocarem a pecuária pelo plantio de soja, feijão e milho, fazendo a recuperação orgânica do solo em quatro anos. “Com isso estaremos gerando mais renda, viabilizando a agroindústria que vai gerar empregos e renda em toda a região”, afirmou ele.

O Noroeste do Paraná tem condições de clima melhores que o das regiões do Centro Oeste brasileiro para as culturas de inverno. Enquanto nas novas fronteiras agrícolas do país o inverno é seco, o Noroeste do Paraná tem um inverno chuvoso e úmido o que possibilita duas safras sem risco, explicou Requião. Além da implantação do projeto de leguminosas “vamos promover programas de incentivo ao cultivo do bicho da seda, aproveitando a tecnologia já instalada na região”. Outro ponto colocado no programa de Requião para o Arenito Caiuá é a retomada dos incentivos para a plantação de citros que nos últimos oito anos ficou paralisada. “A ParanáCitros está operando com ociosidade por falta de incentivo do governo do Estado para o plantio de novos pomares.

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