Enquanto o velório do deputado Clodovil Hernandes (PR-SP), na Assembleia Legislativa de São Paulo, não era aberto para o público, amigos, políticos e pessoas próximas ao apresentador e estilista, despediam-se nesta quarta-feira (18) dele. O deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) lamentou a morte de Clodovil poucos dias após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter rejeitado a acusação de infidelidade partidária. Clodovil trocou o PTC pelo PR.

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“Ele sempre falou que ia para Brasília para mudar Brasília e ele estava se preparando para isso”, afirmou. Costa Neto lembrou que o apresentador procurou o PR e acrescentou: “Ele ia dar uma grande contribuição. Foi uma grande perda para o partido.” O presidente da Assembleia Legislativa, Barros Munhoz (PSDB), afirmou que a passagem de Clodovil por Brasília foi “muito rápida”. “A política foi privada de uma colaboração maior que ele poderia ter dado. O mundo político foi privado de um talento que iria desabrochar no dia 12 de março”, afirmou, lembrando a data do julgamento do caso de infidelidade no TSE.

Já Costa Neto destacou a atuação legislativa de Clodovil, lembrando que ele defendia um projeto de lei para cuidar de meninas de favelas, que receberia recursos próprios do estilista. O deputado do PR de São Paulo afirmou: “O Clodovil foi o último polemista brasileiro.” Para Munhoz, “alguém como ele nunca passa em branco”.

“Em todos os lugares que Clodovil passou, deixou marcas de sua criatividade sua inteligência”, afirmou o presidente nacional do PR, Sérgio Tamer. Também passaram pelo velório outros políticos do PR, como o líder da legenda na Câmara, Sandro Mabel (GO ), e o presidente estadual, Tadeu Candelária.

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Homenagem

Por volta das 12h20, havia 17 coroas de flores em homenagem a Clodovil, entre elas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva; dos presidentes da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), e do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP); da senadora Roseana Sarney (PMDB-MA); do governo de São Paulo; do cantor e vereador Agnaldo Timóteo (PR-SP), além de quatro dos diretórios estadual, nacional e de senadores e deputados do PR. Também havia coroas do proprietário do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), Sílvio Santos, da socialite Yara Baumgart, e da família Martinez, dona da Central Nacional de Televisão (CNT).

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