A parceria entre a Copel e a Tradener, empresa criada para comercializar energia para a estatal, provocou prejuízos de R$ 13 milhões e que podem chegar a R$ 40 milhões. O valor refere-se às comissões que a Copel paga para a empresa. Mesmo com infra-estrutura suficiente para negociar, a estatal assinou um contrato no final do ano passado que repassa essas obrigações para a Tradener.

A engenheira Karla Rosângela de Oliveira depôs na CPI da Copel ontem e comentou sobre os trabalhos da intermediária. “Tudo deveria passar pela empresa. Mesmo que fossem os contratos de fora do Estado, ela recebia as comissões”, afirmou. Na opinião do deputado estadual Marcos Isfer (PPS), presidente da CPI da Copel, isso apenas comprovou que não havia necessidade de nenhuma empresa cuidar dos negócios da estatal.

“Tudo poderia ser feito sem intermediação, até porque o corpo técnico utilizado era da própria Copel”, disse Isfer.

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