Para TSE, programa das urnas eletrônicas garante sigilo

Nas eleições municipais de 3 de outubro, a publicidade e a transparência serão as principais armas da Justiça Eleitoral para garantir a confiabilidade das urnas eletrônicas. Durante todas as etapas do processo de votação e apuração dos resultados, a segurança do sistema brasileiro de automação do voto poderá ser aferido pela sociedade e pelos partidos políticos. As urnas eletrônicas não estão interligadas, e nelas só votam os eleitores que estiverem cadastrados naquela seção eleitoral.

O programa desenvolvido pelo TSE não relaciona o eleitor com o voto. O sigilo do voto é absolutamente preservado, já que os votos, após serem computados, são mantidos em arquivo próprio e cifrado, de modo que não se possa saber quem votou em quem. Segundo o TSE, o uso da urna eletrônica eliminou no País a possibilidade de fraude, facilitou o exercício do voto, permitiu uma apuração mais rápida e confiável, além de valorizar a participação do cidadão na escolha de seus dirigentes dando maior legitimidade aos mandatos obtidos.

Nas últimas eleições gerais de 2002, em que estiveram em disputa seis cargos, foram totalizados pela Justiça Eleitoral cerca de 90 milhões de votos em apenas cinco horas. Nas eleições de 1996, o voto em urnas eletrônicas começou a ser implantado pelo TSE, tendo sido utilizadas cerca de 75 mil urnas, localizadas nas capitais e nas cidades do interior com mais de 200 mil eleitores. Cerca de 32% do eleitorado votou por meio desse sistema. No Paraná, apenas Curitiba e Londrina. Já em 1998, 56,61% do eleitorado votou em urnas eletrônicas. Nas eleições municipais de 2000, finalmente 100% dos eleitores puderam conhecer o novo sistema de votação informatizado.

Voltar ao topo