Osmar é acusado de infidelidade política

O candidato ao governo, senador Osmar Dias (PDT), disse ontem que no exercício do mandato de senador está credenciado e autorizado a receber qualquer um dos candidatos a presidente da República que venha ao Paraná. Osmar disse que foi na condição de senador que participou do almoço na quinta-feira passada com o candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin. ?Foi um gesto de cortesia que fiz para o Alckmin. Hoje, estou dentro de um partido que tem candidato. Foi um erro, mas eu respeito?, afirmou o pedetista.

Ontem, o senador foi alvo de uma acusação formal de infidelidade partidária encaminhada pelo filiado Guilhobel Camargo à direção nacional. Camargo invocou o artigo 62 do Estatuto do PDT, que prevê a punição de filiados que, comprovadamente, tenham se recusado a apoiar e promover os candidatos do partido em todos os níveis. Para o filiado do PDT, o encontro com o tucano é uma demonstração de que Osmar não apóia a candidatura do senador Cristovam Buarque à sucessão presidencial.

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que ainda não havia lido o pedido de Camargo. ?Vou ver com atenção. Mas se não tiver fundamento, vou arquivar?, afirmou Lupi, em entrevista por telefone a O Estado.

Osmar e Lupi já conversaram sobre o assunto. Conforme o senador, a acusação de infidelidade somente caberia se ele tivesse pedido votos para o candidato tucano. ?Esta é mais uma bobagem de tantas que eu estou tendo que aturar nesta campanha?, afirmou o senador.

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