No Paraná, apenas um cassado deve concorrer

Segundo dados do TSE, cinco prefeitos eleitos em 2004 foram cassados por conta de crime eleitoral. As cassações ocorreram em Santa Fé, Fenix, Mandaguari, Nova Tebas, Rio Branco do Sul.

Entre os que poderiam usufruir do direito de se candidatar novamente está Pedro Portes de Barros, prefeito eleito em 2004 para Rio Branco do Sul (Região Metropolitana de Curitiba), cassado em março de 2005 por compra de votos, no entanto, ele faleceu em 6 de novembro do mesmo ano.

Outro que não deverá se candidatar é Pedro Brambilla, de Santa Fé (noroeste do Estado). Após sua cassação, o Tribunal Regional Eleitoral determinou a realização de novas eleições, vencidas por Fernando Brambilla (PPS), filho do ex-prefeito, que deve ser candidato à reeleição.

Já para os prefeitos cassados de Nova Tebas (região central), Nilo Klhen (PMDB) e de Mandaguari (noroeste), Ari Eduardo Stroher (PMDB), uma nova candidatura não será permitida. Como foram reeleitos em 2004, estão legalmente impedidos de concorrer ao que, pela legislação eleitoral, seria um terceiro mandato.

Já Altair Molina Serrano (DEM), cassado da Prefeitura de Fenix (também no noroeste), pretende candidatar-se novamente à Prefeitura da cidade. Ele era, inclusive, pré-candidato para processo eleitoral marcado para dezembro do ano passado devido à vacância do cargo com o assassinato do prefeito, Manoel Custódio Ramos (2.º colocado em 2004) e a cassação e prisão de seu vice, Aristóteles Dias dos Santos Filho, acusado de envolvimento no crime. Santos Filho, no entanto, recuperou seu mandato na Justiça.

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