Nem precisava, mas o governador Roberto Requião (PMDB) reafirmou ontem o que todo mundo já sabia: o governo não vai ceder um milímetro na questão da moratória. Logo, todos os pagamentos estão suspensos automaticamente por 90 dias, salvo os que forem essenciais para a manutenção da máquina pública. Recursos para obras e convênios, portanto, também serão deixados de lado até que a moratória acabe. A confirmação da moratória nos termos colocados pelo governador foi feita porque já na tarde de anteontem, assim que souberam da decisão, prefeitos do Estado procuraram o governo pedindo explicações sobre a medida. Sem sucesso.

Requião, aliás, é a única autoridade do Estado que fala sobre o assunto. Nem o secretário estadual da Fazenda, Heron Arzua, está se pronunciando sobre a questão. O governador quer evitar especulações a respeito da medida, que está deixando empreiteiros e fornecedores inquietos.

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