O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que parte dos 73 servidores exonerados pode ser readmitida caso “trabalhem dentro da linha do governo Temer” e haja “justificativa técnica adequada” para a recontratação. Ele negou que a demissão simultânea de 73 servidores, entre eles 23 coordenadores de área, ameace a continuidade de programas públicos.

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“Não há nenhum risco de descontinuidade. Servidores de carreira muito qualificados assumirão esse trabalho, para que a gente possa fazer economia e o desaparelhamento da máquina”, afirmou Barros, após cerimônia de entrega de ambulâncias para o Comitê Olímpico.

O ministro minimizou o decreto de exoneração de titulares de cargos comissionados. “Não há demissão. Não há exoneração. Não há afastamento. Há uma medida administrativa para o alinhamento da estrutura do ministério à nova ordem que está estabelecida e às diretrizes do governo Temer. As pessoas que são da estrutura, e muitos são servidores, continuarão”.

Ele afirmou que cumpriu determinação do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). Segundo Barros, após avaliação, aqueles que ocupavam cargos comissionados podem ser readmitidos.

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“No momento, servidores de carreira assumirão as áreas até que se decida ou não o retorno desses que estão no momento exonerados ou a substituição por outros servidores. Eles podem retornar desde que haja justificativa técnica adequada”, afirmou. “É uma medida administrativa necessária para que possamos reordenar a nossa equipe para que trabalhe dentro da linha do governo Temer e da eficiência e transparência, que determinamos ao Ministério da Saúde”.