Ministério Público não vai aderir à paralisação

Os membros do Ministério Público do Paraná não vão parar suas atividades no período de 5 a 12 de agosto, contra o atual projeto da Reforma da Previdência. A decisão foi tomada ontem durante assembléia geral extraordinária, realizada na sede da Associação Paranaense do Ministério Público (APMP), em Curitiba.

Apesar de decidir pela não paralisação, a assembléia será mantida em caráter permanente, transferindo à diretoria da entidade a possibilidade de rever o posicionamento sobre possível paralisação, caso as negociações da Reforma da Previdência em Brasília não surtam o efeito esperado.

Segundo a APMP, a preocupação no momento é de esclarecer à população sobre o risco que a atual proposta significa ao Estado Democrático de Direito, à medida que torna vulnerável as carreiras de Estado. Com a atual proposta, alega a APMP, “os pontos de atração serão comprometidos e a carreira pública poderá tornar-se tábua de salvação para uma situação de crise econômica, com alto índice de desemprego, mas não uma opção de vida profissional em benefício da coisa pública”.

A APMP afirma ainda que o projeto “provocará um desequilíbrio de vencimentos nas carreiras da Magistratura e do Ministério Público, causando situações inusitadas, como a de um juiz ou promotor em início de carreira receber salário muito próximo ao recebido por um desembargador ou procurador de Justiça, os últimos cargos das respectivas carreiras”.

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