MG estuda controle de banco de dados usado para prova

A Secretaria de Estado de Educação (SEE) de Minas estuda uma forma de controlar o conteúdo do banco de dados usado na elaboração das provas da rede estadual de ensino. O sistema, que permite a cada professor, com uso de uma senha pessoal, gerar aleatoriamente os exames com base em 56.707 itens (perguntas e respostas), foi retirado do ar.

Protestos dos partidos de oposição ao governador Antonio Anastasia (PSDB) reclamaram de uma charge com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma prova do Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar (PAAE) aplicada a alunos do ensino médio.

Na charge, Lula aparece dando dinheiro a políticos e a resposta correta para a interpretação do desenho era de que ele “sugere, ironicamente, uma relação entre os movimentos sindicais do início da década de 1980 e o ‘mensalão’, refletindo sobre o processo histórico que levou os mesmos personagens de uma luta pela valorização do trabalhador à corrupção política”.

A SEE considerou a inclusão da questão em uma prova de História “totalmente inadequada” e determinou que o sistema vai ficar indisponível enquanto todos os itens não forem revisados. Por meio de sua assessoria, a secretaria informou que o sistema foi elaborado em 2007, período em que professores de várias instituições foram contratados para preparar as questões.

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