A candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, rebateu nesta noite as declarações de sua adversária do PT, Dilma Rousseff, e disse que também não sabe o que a petista pensa. Mais cedo, a presidente disse que a candidata “muda de opinião com muita facilidade”.

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Ao chegar a um comício, em uma faculdade de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiânia, Marina criticou a adversária e lembrou que a candidata ganhou as eleições em 2010 com o compromisso de conter os juros, a inflação e fazer o País crescer. A ex-senadora também ressaltou que, das seis mil creches prometidas por Dilma em 2010, apenas quatrocentas foram construídas em 4 anos. De acordo com ela, é preciso um governo que se esforce para servir a população.

Marina voltou a reclamar dos ataques que vem sofrendo dos adversários e das “mentiras” que vem sendo divulgadas contra ela. “Gostaria que ela apresentasse o seu programa e não se escondesse atrás de fofocas”, disse a candidata. Ela chamou de “mensanetes” os adversários que a atacam nas redes sociais.

Marina acusou PT e PSDB de estarem “juntos na mesma artilharia” contra ela. Para a ex-senadora, os seus adversários estão desesperados porque se deram conta de que nesta eleição não haverá mais o “plebiscito” entre os partidos.

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Marina condenou a divulgação de que ela, se eleita, promoveria mudanças na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). “Isso não é verdade. É mais uma dessas calúnias que estão sendo feitas”, afirmou. Em sua avaliação, existe “um marketing selvagem”, mas que seus vocalizadores ainda não se deram conta de que “estão subestimando o discernimento da sociedade brasileira”.

‘Marimar’

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A candidata também condenou o movimento em Goiás que prega o voto no PSB para a presidência e no governador Marconi Perillo, candidato à reeleição pelo PSDB. Ela ressaltou que ninguém esta autorizado a usar seu nome para fazer a articulação política deste gênero e que seu candidato no Estado é Vanderlan Cardoso (PSB).

Em Goiás, Marina lidera as pesquisas de intenção de voto, assim como Perillo. O movimento ‘Marimar’ nasceu de uma iniciativa de partidos que apoiam a ex-senadora na esfera nacional e o tucano na esfera estadual.

Aos jornalistas, Marina falou sobre os problemas de segurança que Goiás vem enfrentando e disse que é importante nacionalizar o debate ao invés de deixar o problema para os governadores.