Manifestantes vestidos de preto estão reunidos na tarde deste domingo na Cinelândia, no centro do Rio, para o ato “Ditadura Nunca Mais”. A concentração começou nas escadarias da Câmara dos Vereadores. O ato foi convocado pelas redes sociais, para as 15 horas. Por volta das 17 horas, 14.547 pessoas confirmaram presença no evento criado no Facebook.

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Em um carro de som, políticos estão se revezando para fazer discursos, como o ex-deputado federal Chico Alencar (PSOL). Os deputados federais Alessandro Molon (PSB-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também estão no local.

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“É de cuspir o que fez o presidente Jair Bolsonaro, chamar essa celebração. É canalha mesmo. A gente sabe que ainda há tortura do Brasil”, disse Jandira, ao discursar de cima do carro de som, numa referência à recomendação feita pelo presidente Jair Bolsonaro, para que os militares fizessem atos em memória ao aniversário de 55 anos, completados neste domingo, do golpe de Estado de 1964, que instaurou o regime exceção que duraria até 1985.

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No ato na Cinelândia, há pessoas vestidas com blusas de homenagem à vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), assassinada a tiros em março de 2018. Manifestantes carregam bandeiras da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Há também bandeiras que pedem a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em processo decorrente das investigações da Operação Lava Jato.

Conforme o evento criado no Facebook, o ato deste domingo foi convocado pelos movimentos Fora, Bolsonaro, Comitês de Luta contra o Golpe e pela União Nacional dos Estudantes (UNE), além dos partidos políticos PT, PCO e PCdoB.