O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou nesta quinta-feira, 21, que tem conversado com dirigentes petistas sobre a possibilidade de o PT, em não tendo candidato, apoiar um nome pedetista à Presidência da República nas eleições de 2018. Segundo ele, há uma “parcela significativa” da legenda da presidente Dilma Rousseff que enxerga “com muita simpatia” o nome do ex-ministro Ciro Gomes, candidato mais provável do PDT ao Planalto no próximo pleito.

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Em coletiva de imprensa durante reunião da Executiva Nacional do PDT ao lado de Ciro, Lupi ressaltou que seu partido terá candidatura própria “em qualquer que seja” o cenário de 2018. “Se o (ex-presidente) Lula for candidato a presidente, o PDT terá candidato. Se o PT apresentar o Pedro, o Joaquim o Miguel, o PDT terá candidato a presidente”, disse.

“Apesar de ponderar que outros nomes podem disputar a indicação da sigla, o dirigente disse que acha “difícil” alguém ganhar de Ciro. Lupi destacou que “pessoalmente” já informou Lula, Dilma e direção do PT da decisão do PDT de lançar candidato. “É um governo plural, que tem vários partidos. E o nosso já tem essa decisão de ter candidatura própria, que é nosso direito”, disse. “Aliás, o Lula falou isso para mim: é um direito legítimo do PDT”, emendou.

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Segundo o pedetista, os dois partidos têm uma relação de “fraternidade antiga”. “Ninguém é criança para ficar enganando ninguém”, disse. “Tenho tido conversas com muitos dirigentes do PT, hoje mesmo tive almoçando com um, e a receptividade ao nome do Ciro é muito boa “, afirmou o presidente nacional do PDT. De acordo com ele, o PT “tem uma opção”: poderá não ter candidatura em 2018 e ter uma conversa para definir quem apoiará. “Vejo uma parcela significativa do PT vendo o nome do companheiro Ciro com muita simpatia. E não são poucos”, declarou.