O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), que coordenou a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff avalia que a petista precisa tomar coragem e fazer anúncios para retomar a atividade econômica. “A presidenta precisa acelerar as medidas de concessões, fazer anúncios para induzir a retomada do crescimento. Precisamos que ela se encoraje e vá pra linha de frente, é importante virar essa página do ajuste fiscal”, disse Marinho.

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O aliado da presidente disse que ela não pode se deixar intimidar pela baixa popularidade ou por panelaços que, segundo ele, não representa o conjunto da opinião da sociedade. Marinho também argumenta que Dilma não pode ficar presa no ajuste promovido por Joaquim Levy (Fazenda). “Existe um problema orçamentário, um problema da economia, mas a presidenta tem que falar das medidas para retomar o crescimento. A presidenta tem que falar mais.”

O prefeito defendeu que essa ofensiva de comunicação, com maior exposição das possibilidades de investimento estrangeiro, é a melhor saída para melhorar as expectativas econômicas e animar o empresariado a investir no País. Ele citou a visita recente do primeiro ministro chinês, com anúncios de investimentos bilionários como exemplo de oportunidade que pode ser mais bem explorada.

CSLL.

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Luiz Marinho disse ter gostado do aumento de 15% para 20% na alíquota da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL). A medida foi criticada tanto pelo setor financeiro, que se sentiu mais onerado, quanto por petistas que consideraram a medida muito tímida.

“Sinceramente, os bancos ganham como nunca e têm que dar uma contribuição”, defendeu o prefeito.

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