Operação Integração

Primo de Beto Richa vira réu em processo por corrupção passiva e organização criminosa

O juiz federal Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Criminal de Curitiba, acolheu nesta quinta-feira (14) a denúncia feita pela Operação Integração contra Luiz Abi Antoun, primo do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva.

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Abi está no Líbano desde o final do ano passado. “Na hipótese de retorno de diligência negativa da tentativa de citação, intime-se o MPF para que no prazo de 5 dias se manifeste sobre o prosseguimento do feito, bem como para que apresente nos presentes autos elementos que corroborem a informação de que o réu encontra-se está foragido, tendo viajado para a República do Líbano em setembro de 2018, sem notícias quanto ao seu retorno”, escreveu o magistrado.

De acordo com a denúncia, oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF), Abi era o “operador financeiro” de Beto Richa, “atuando como caixa geral de propinas do ex-governador do Paraná, recebendo em dinheiro vivo as vantagens indevidas intermediadas por outros integrantes da organização criminosa”.

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O MPF aponta que, entre 2011 e fevereiro de 2018, o denunciado “solicitou aceitou e recebeu o pagamento de vantagem indevida de aproximadamente pelo menos R$ 2,7 milhões das concessionárias de pedágio do Estado do Paraná para determinar o ex-governador do Estado do Paraná e outros agentes públicos a ele subordinados, a praticar atos de ofício ilegais que atendessem os interesses dessas empresas”.

Procurada, a defesa de Abi alegou que “as acusações são todas inverídicas e ele comprovará sua inocência na justiça”.

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