Várias personalidades da política e da comunicação paranaense compareceram ontem ao lançamento do livro Paulo Pimentel, momentos decisivos, escrito pelo jornalista Hugo Sant’Ana, feito na sede da Editora O Estado do Paraná, em Curitiba. Os presentes foram brindados por uma pequena aula de história paranaense, dada pelo próprio Pimentel, seguida de uma sessão de autógrafos.

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Dois candidatos à Prefeitura de Curitiba também estiveram presentes. O prefeito Beto Richa (PSDB) declarou que o lançamento do livro veio em um bom momento. “Tenho certeza que muitos paranaenses e brasileiros estão curiosos para conhecer detalhes da trajetória política do Dr. Paulo. Ele que vivenciou os bastidores do poder, fez história no Paraná e deu uma grande contribuição para o crescimento do Estado”, disse.

Para a candidata Gleisi Hoffmann (PT), Pimentel é um exemplo de liderança e determinação. “É uma pessoa que, jovem, chegou ao governo do Estado e que interfere tanto na história do Paraná. É um orgulho para nós não só como político, mas como empresário, com a sua vitalidade e seu compromisso. O livro coroa a sua vida de sucesso”, declarou Gleisi.

O jurista René Dotti, presidente da Academia Paranaense de Letras Jurídicas e autor do prefácio do livro, afirmou que a história de Pimentel é em grande parte também a do Paraná.

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“A história do nosso Estado deve estar nas bibliotecas das escolas públicas e particulares, assim como os repertórios de biografias dos ilustres paranaenses. Sentimos uma carência muito grande quando vamos ler sobre os nossos fatos e homens históricos”, afirmou.

Dotti lembrou, ainda, de alguns fatos da trajetória de Pimentel. “Na Constituinte de 1988, enfrentou desafios para ver aprovada a sua proposta de previsão de crimes hediondos, e na condição de empresário da comunicação, sofreu revés da ditadura militar. Mas nem por isso deixou de reagir”, ressaltou.

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Após uma bênção do padre Gabriel Figura, Pimentel, que comemorou ontem seu aniversário de 80 anos, disse que não iria deixar a emoção atrapalhar o raciocínio. E declarou, bem-humorado, que quer chegar à idade de Oscar Niemeyer.

Sobre sua história, afirmou que “as únicas coisas que os pais e avós podem deixar a seus filhos e netos é a cultura e um bom nome”. Pimentel disse, ainda, que durante a sua trajetória fez mais amigos do que inimigos, e que nunca procurou briga com ninguém. “Mas sempre teve quem quisesse brigar comigo”, disse.

Ainda ontem o deputado estadual Fabio Camargo (PTB) protocolou na Assembléia Legislativa, proposição de Voto de Louvor ao ex-governador e empresário Paulo Pimentel pelo lançamento do livro.