Intervalo

Lewandowski suspende sessão; senadores retornam às 19h

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária para votar a Denúncia 1/2016, que trata do julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Roussefff por suposto crime de responsabilidade. Geral do Plenário. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Após 3 horas e meia de depoimento do procurador Julio Marcelo de Oliveira, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, interrompeu a sessão do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff para um intervalo. Os senadores retornarão ao plenário às 19h para dar continuidade ao depoimento.

Julio Marcelo, que é procurador do Ministério Público junto ao TCU, foi declarado suspeito e não pôde depor como testemunha. A defesa alegou que o procurador é um militante a favor do impeachment e, por ser membro do Ministério Público, não poderia emitir opinião política. A questão foi acatada por Lewandowski, que permitiu que o procurador fosse ouvido apenas como informante. Na prática, seu depoimento não vale como prova no processo.

Até o momento, 19 dos 30 senadores inscritos já questionaram o informante. A média de tempo de cada questionamento é de 12 minutos, já que existe a possibilidade de resposta, réplica e tréplica. É previsto que o depoimento se encerre por volta das 21h30. Como os senadores fazem questões de ordem ao longo do depoimento, esse tempo pode ser alongado.

Ainda não está definido se a segunda testemunha da acusação será ouvida ainda nessa quinta-feira. Os senadores, em conjunto com Lewandowski, decidirão se a sessão irá ou não entrar pela madrugada.