Lançada coligação petista

O PT Estadual realizou na manhã de ontem um ato oficial de lançamento dos candidatos que irão concorrer às eleições de 6 de outubro. A aliança que irá compor a chapa do candidato padre Roque Zimmerman, ficou definida com o PHS – que indicou o vice, Emerson Nerone – com o PCdoB, PCB e PL. Os dois candidatos ao Senado também são do PT – Edésio Passos e Flávio Arns.

Até resolver tudo, o PT passou por alguns momentos tumultuados. O primeiro foi a definição nacional do partido de se coligar ao PL na eleição à Presidência da República. Na convenção estadual do PT, realizada nos dias 15 e 16 de junho, a coligação com os liberais havia sido rejeitada. No dia 25, atendendo a exigência da cúpula nacional, foi aprovada pela Executiva Estadual a coligação com o PL. Foram dez votos favoráveis à aliança, um contrário e uma abstenção.

O segundo problema enfrentado pela legenda foi a coligação com os demais partidos. Isso porque a convenção também havia definido que teria 81 candidatos a deputado estadual e cinqüenta a federal. Mas, com as alianças, o PT teve que dividir o número de candidatos na chapa proporcional, o que causou atrito com os candidatos que já haviam se apresentado. “A situação foi contornada em um debate aberto, democrático e transparente”, garante o vice-presidente estadual do PT, Márcio Pessati. “Estamos enviando uma manifestação pública às pessoas que abriram mão de sair candidato, pelo entendimento e desprendimento que eles tiveram”, conta.

De acordo com Pessati, o mal estar já foi superado. “Todos eles estarão como apoiadores de frente na campanha do Padre Roque e do Lula”, garante. Ele afirma que os critérios utilizados para esta decisão foram internos. “Avaliamos aspectos regionais e de representação. Mas todos eram pessoas preparadas para concorrer”.

Para Pessati, a dificuldade em definir a chapa deve ser vista como positiva. “Isso mostra que o partido cresceu, que temos um grau de credibilidade muito grande e temos condições de disputar e ganhar as eleições”, opina.

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