Brigar para que os membros do Ministério Público do Paraná não sejam prejudicados com a reforma da Previdência. Esse é o principal objetivo, ao menos por enquanto, do novo presidente da Associação Paranaense do Ministério Público (APMP), o promotor de Justiça Ivonei Sfoggia. Sua primeira atitude após a posse de ontem, em Curitiba, foi convocar os cerca de 750 associados para uma assembléia na próxima quarta-feira, para discutir a reforma. Uma paralisação entre os dias 5 e 12 do próximo mês não está descartada.
Sfoggia destacou que itens como a limitação dos salários dos membros do MP em no máximo 75% do salário do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o fim da integralidade e da paridade para novos integrantes do MP farão com que a carreira seja menos atrativa. “Vão acabar afastando os bons profissionais”, ressaltou.
Entre os demais objetivos em seus dois anos de mandato, Sfoggia pretende aumentar o número de convênios com lojas, faculdades e prestadoras de serviço. “Também vamos incentivar os encontros regionais”, relatou.
O presidente da associação do MP relatou que a APMP estará sempre agindo em defesa dos promotores. “Em alguns momentos, os promotores ao exercerem sua função, acabam contrariando interesses. A associação vai estar sempre ao lado dos promotores para que nenhum tipo de pressão mude sua atuação”, explicou, cintando recentes problema como o crime organizado como exemplo.