Ações

Gustavo Fruet quer reduzir para 3% o déficit atual de Curitiba

A prefeitura de Curitiba já pagou R$ 160 milhões dos R$ 597 milhões em dívidas herdadas da administração anterior. Na retomada das sessões da Câmara, ontem, o prefeito Gustavo Fruet (PDT) afirmou que até o final do ano a meta é reduzir para 3% o déficit atual, que hoje representa 5% do orçamento de R$ 5,98 bilhões. Quando assumiu, chegava a 10%.

Para cumprir a proposta, segundo Fruet, a prefeitura está reduzindo despesas de custeio, por exemplo, materiais de consumo das secretarias e telefonia. Os cortes representam economia de R$ 200 milhões – 12,4% a menos em relação ao mesmo período do ano passado.

Para o prefeito, o principal desafio da gestão é a saúde municipal. Entre as ações já feitas na área, apontou o horário estendido até as 22h em nove unidades de saúde, a construção de cinco unidades até março de 2014, a reforma programada para 109 unidades e a contratação de 131 médicos para atuar em unidades de pronto atendimento.

No balanço de seu primeiro semestre, Fruet destacou a questão do transporte coletivo que, segundo ele, nunca foi tratada com tanta transparência. O prefeito ressaltou a redução da tarifa de R$ 2,85 para R$ 2,70 e a abertura da CPI pela Câmara. Falou ainda dos projetos na área de mobilidade urbana. Curitiba apresentou 11 projetos ao governo federal, que totalizam R$ 5,3 bilhões.

Fruet aproveitou para pedir o apoio dos vereadores na tramitação de projetos e manutenção de convênios da União e ao governo estadual. Disse ainda que pretende retomar o diálogo com o governador Beto Richa.

Legislativo

No balanço do primeiro semestre da Câmara, o presidente Paulo Salamuni (PV) destacou as 64 sessões plenárias com aprovação de 68 projetos e 93% de frequência dos vereadores. Sobre a redução de despesas, Salamuni citou a eliminação de 246 cargos em comissão no início do ano, a extinção de gastos com publicidade e economia com despesas de custeio.