PMDB RACHADO

Greca se apresenta como pré-candidato a prefeito

O ex-deputado estadual Rafael Greca de Macedo será o coordenador do programa de governo do PMDB para disputar a prefeitura de Curitiba nas eleições do próximo ano. A tarefa foi a primeira assumida por Greca, na sua nova condição de pré-candidato a prefeito. O ex-deputado anunciou sua disposição de concorrer neste sábado, 9, durante encontro municipal do partido, realizado em Curitiba, na sede do diretório estadual.

Greca tem o aval do grupo comandado pelo senador Roberto Requião, cujo controle sobre o partido no estado está sendo contestado por setores da bancada estadual e pelo ex-governador Orlando Pessuti. Estes grupos defendem a volta do ex-deputado federal Gustavo Fruet para ser o candidato do PMDB à prefeitura. Alguns deputados estaduais participaram do encontro. Entre eles, Alexandre Curi, Cleiton Quielse e Gilberto Martin.

Greca afirmou que sua pré-candidatura não é excludente e que vai buscar o diálogo com todas as correntes do partido. “Esta reunião mostrou que a maioria do partido está aqui. Mas se houver pensamentos diferentes, vamos conversar. Não sou um produto do mercado. Não vou usar a prefeitura de Curitiba como trampolim e acho que a tarefa é apaixonante”, disse.

Cisma

Requião defendeu o lançamento de candidatura própria do partido à prefeitura. “Partido que não tem candidato não existe. Acaba”, afirmou o senador, que nega a existência de um grupo de “oposição” interna. “Tentaram fazer uma reunião, um movimento. Mas não existem. Para mim, este é o cisma do Jardim Alegre. Eu não vou dar palpite em Jardim Alegre”, disse o senador, em alusão à cidade onde Pessuti nasceu.

O senador afirmou que não é contra o retorno de Gustavo Fruet ao partido. “Ele pode vir, como um militante. Eu gosto do Gustavo. É um bom sujeito. Mas a questão é que ele está comprometido com outro projeto que não é o nosso. Ele está comprometido com a política do PSDB. Não há sincronia com o PMDB”, disse.

Incompatibilidade ideológica também é mencionada por Requião para justificar seu rompimento com Pessuti. “São divergências programáticas e ideológicas. O Pessuti assumiu e acabou com o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). Liberou o pagamento de precatórios. Tomou uma série de medidas irresponsáveis administrativamente”, atacou.

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