Polêmica

Greca entra com mandado de segurança contra terceirização de espaços públicos

Depois do vereador Jonny Stica (PT) protocolar ação popular contra o edital de licitação de R$ 15 milhões que visa terceirizar a administração da Pedreira Paulo Leminski, Ópera de Arame e Parque Náutico, agora é a vez do ex-deputado estadual e ex-prefeito Rafael Greca (PMDB), entrar na briga.

Greca ajuizou ontem mandado de segurança em repúdio à abertura do edital de concessão e convoca a população para um abraço simbólico à Pedreira Paulo Leminski neste sábado. “Nós, curitibanos, não podemos permitir que nossos palcos públicos, ecléticos, democráticos e rentáveis, sejam entregues para a iniciativa privada”, defende. Na ação, o peemedebista pede a suspensão do edital e anulação do processo de licitação, cujas propostas serão abertas na segunda-feira.

Greca acusa a prefeitura de não ter dado a devida publicidade para a abertura do edital de concessão. Além disso, ele vê como jogo político a escolha do dia 4. “São 3 dias antes da lei eleitoral entrar em vigor, aquela que proíbe qualquer ato da prefeitura após o dia 7”, lembra.

Modelo

Segundo a assessoria da prefeitura, não existe privatização nem terceirização de espaço público. Os parques continuarão públicos e a concessão é apenas para realização de eventos. Em contrapartida, o parceiro público terá que investir R$ 15 milhões, sem desembolso de dinheiro público e com a geração de recursos para o município. A prefeitura usa o caso do Parque Barigui como modelo: “O mesmo foi feito no Barigui, cujo espaço de eventos já está sob os cuidados do consórcio Positivo/J Malucelli desde o ano passado. O parque está reformado e ninguém reclamou”, cita a assessoria.