Governo Requião começa com saneamento das polícias

Em seu primeiro dia de trabalho, o governador Roberto Requião (PMDB) já assumiu seu papel de secretário de Segurança, cargo que vai acumular nos três primeiros meses do seu mandato.

Requião reuniu-se com o diretor-geral da pasta, Luiz Gabriel Soares, e o chefe de Gabinete, Marcelo Jugend. Discutiram as primeiras providências para executar duas medidas que o novo governador considera básicas na área: a oxigenação das polícias Civil e Militar e a implantação de uma nova política de segurança pública.

O governador eleito ouviu um relato inicial sobre a situação no setor. São informações básicas para começar a discutir as formas de promover as mudanças que pretende implantar. Requião quer eliminar o que chama de “banda podre” dos policiais. Durante a campanha e no seu pronunciamento na posse, Requião citou como uma das medidas a promoção e a valorização dos bons policiais.

Requião também pretende ampliar o policiamento nas ruas das cidades, uma fórmula defendida pela população. Uma das principais críticas de Requião à política de segurança do seu antecessor foi a criação dos “totens”, um pilar de cimento com uma linha de acesso à Polícia que o governo anterior instalou em vários pontos da cidade e que não foram aprovados pela população.

Primeiro dia

Requião chegou às 7h30 no Palácio Iguaçu, quebrando uma rotina do seu antecessor, Jaime Lerner (PFL), que havia estabelecido o meio-expediente para o funcionalismo público. O governador não compareceu a nenhuma das posses dos seus auxiliares, que foram realizadas em cada secretaria. Requião recebeu no Palácio vários dos seus secretários e voltou a pedir que apresentem, no prazo máximo de quinze dias, um relatório completo da situação de cada pasta.

Sem deixar seu gabinete, no terceiro andar do Palácio Iguaçu, Requião conversou com o presidente do PL estadual, deputado Pastor Oliveira, acompanhado do deputado estadual Edson Praczyk; e o presidente estadual do PT, o vereador de Londrina e deputado estadual eleito André Vargas. As conversas foram individuais, mas o assunto foi comum: as indicações para cargos de 2.º e 3.º escalões, que começam a ser preenchidos a partir de agora.

Requião também despachou com o secretário da Casa Civil, Caito Quintana. O governador assinou os atos de posses dos secretários e novos diretores dos órgãos públicos.

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