Funcionários da Copel soltam manifesto

Aproveitando a homenagem feita no último final de semana ao presidente da Copel, Paulo Pimentel, em Maringá, os funcionários da empresa, através de seus sindicatos representativos na região, fizeram a entrega simbólica de um manifesto aos presentes, lamentando a imagem manchada indevidamente dos copelianos diante da opinião pública em função de denúncias envolvendo não apenas ex-diretores da estatal em atos de improbidade administrativa, mas também contando com a conivência de alguns de seus funcionários de alto escalão.

O manifesto é assinado pelas entidades sindicais da região de Maringá – Steem, Senge/PR e Sintec/PR – e agradece o trabalho de reestruturação dentro da empresa e a toda sociedade paranaense, “que dentro de um espírito exemplar de cidadania e de vigilância, assumiu prontamente a defesa do maior patrimônio público do povo paranaense, que é a Copel, evitando sua privatização”.

O documento lembra evento que aconteceu em Maringá, em 9 de janeiro de 2001, quando funcionários da ativa e aposentados da Copel, organizados pelas suas entidades sindicais, realizou a primeira reunião para discutir e definir as estratégias da campanha contra a privatização da empresa: “Torna-se necessário nesta data resgatar a memória dessa luta silenciosa e vitoriosa, que revelou o verdadeiro funcionário da Copel, que construiu a empresa com seu suor e comprometimento, daquele falso funcionário conivente com os atos de improbidade administrativa, tão divulgados pela imprensa nesses últimos dias. A sociedade paranaense soube diferenciar o “joio do trigo” e sabe que o maior patrimônio do povo do Paraná foi construído com muita luta pelos seus empregados, que não pode ter sua imagem pública manchada por culpa de funcionários dos altos escalões da Copel quando, além de tais práticas administrativas nocivas tanto à saúde econômico-financeira da empresa, quanto à sua moralidade administrativa, também não mediram esforços para coibir os pequenos indícios de mobilizações internas, contrários à privatização”, diz a nota.

Também reforça que o corpo funcional da empresa estará, juntamente com a direção da empresa, do governo do Estado e o Ministério Público, lutando para que tais fatos sejam esclarecidos e punidos todos os envolvidos da empresa, propriedade do povo do Paraná, exigindo a devolução de todos os valores apropriados irregulares, pois na condição de cidadãos(ãs) trabalhadores(as)honestos(as) e dignos(as), querem passar a Copel a limpo e restabelecer a ética e o profissionalismo na empresa, tendo presente seu caráter de prestadora de um serviço público essencial para toda a sociedade paranaense”.

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