O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho declarou em sua página no Instagram, nesta terça-feira, 17, que “foi surpreendido” com a decisão judicial que decretou sua prisão preventiva “em meio a uma acusação genérica de que faria parte de uma suposta organização criminosa”.

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Principal alvo da Operação Calvário/Juízo Final, deflagrada pela Polícia Federal, Coutinho governou a Paraíba entre 2011 e 2018, período em que teria comandado suposta organização criminosa que se instalou no Palácio da Redenção para propinas e desvios milionários na área da saúde e em outros setores de sua administração. O esquema Coutinho teria sido contemplado com R$ 134,2 milhões, segundo delatores.

“Com a maior serenidade digo ao povo paraibano que contribuirei com a justiça para provar minha total inocência”, postou o ex-governador, que está fora do País, segundo ele, “em viagem de férias previamente programada”.

Ele afirma que “sempre esteve à disposição dos órgãos de investigação e nunca criou obstáculos a qualquer tipo de apuração”.

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“Jamais seria possível um Estado ser governado por uma associação criminosa e ter vivenciado os investimentos e avanços nas obras e políticas sociais nunca antes registrados”, sustenta.

Disse ainda que “lamenta que a Paraíba esteja presenciando o seu maior período de desenvolvimento e elevação da autoestima ser totalmente criminalizado”.

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Ricardo Coutinho anotou que vai antecipar seu retorno “para se colocar à inteira disposição da justiça brasileira para que possa lutar e provar sua inocência”.

PSB

Por meio de nota, a assessoria de comunicação do PSB informou. “Em face da Operação Calvário, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira, 17, no Estado da Paraíba, o Partido Socialista Brasileiro reafirma, como sempre, seu total apoio à apuração dos fatos, respeitados o devido processo legal e o amplo direito de defesa. O PSB reitera sua confiança na conduta do ex-governador Ricardo Coutinho e dos demais investigados e investigadas, na certeza de que uma apuração isenta e justa resultará no pleno esclarecimento das denúncias.”