O deputado federal Gustavo Fruet (PSDB) comunicou ontem, 24, aos deputados estaduais do partido que planeja concorrer ao Senado nas eleições do próximo ano.

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Gustavo está no terceiro mandato de deputado federal e sua candidatura ao Senado entusiasma os mesmos setores tucanos que trabalham pela indicação do prefeito de Curitiba, Beto Richa, para concorrer ao governo do Estado.

“A intenção dele completa a proposta dos tucanos de propor mudanças e renovação dos quadros políticos no estado”, afirmou o presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni.

A pré-candidatura de Gustavo, um ex-peemedebista, ao Senado é vista por boa parte dos tucanos paranaenses como uma forma de provocar o governador Roberto Requião (PMDB), que também deverá concorrer a uma das duas vagas destinadas ao Paraná nas eleições de 2010.

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Mas também pode ser uma forma de pressionar para que Requião “libere” o PMDB para o palanque do candidato tucano ao governo do Estado, entendem alguns peemedebistas, sobretudo se o nome for o do prefeito de Curitiba, já que o senador Alvaro Dias encontra menos resistência junto a Requião.

Para o líder da bancada estadual do PSDB, Ademar Traiano, a apresentação de Gustavo como pré-candidato não significa que os tucanos estejam ocupando todos os espaços que poderiam ser reservados para uma coligação.

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“O Gustavo disse que quer ser candidato. Mas não significa que seja uma posição definida. Há tempos para costuras e não se deve fechar as portas para alianças”, afirmou.

No espectro de aliança dos tucanos está o DEM, que tem um pré-candidato ao Senado, o deputado federal Abelardo Lupion, e o PP, que já lançou o deputado federal Ricardo Barros para a posição. “Se temos duas vagas para preencher, nada impede que uma aliança possa ter dois candidatos”, sugeriu Traiano.