Fase inicial será de estudos, diz Loures

O novo chefe de gabinete, Rodrigo dos Santos da Rocha Loures, ainda está procurando organizar os espaços mais próximos do segundo andar do Palácio Iguaçu. Graduado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, ele é um dos homens de confiança do governador Roberto Requião, e deverá ser um dos elos de organização e trabalho do novo secretariado.

Para Rodrigo, no entanto, o estilo de Requião é apontado como uma qualidade a mais e não um empecilho de suas funções no novo Governo estadual. “O Requião é um político transparente. Assume seus compromissos baseado em idéias e deixa claro quais são seus atos”, ponderou o novo chefe de gabinete.

De opiniões e posições fortes, Requião é apontado pelos adversários como um “incendiário? pela forte retórica. Mas para Rocha Loures, isso é uma virtude do novo governador do Paraná. “Honrou-me muito o convite feito pelo novo governador. Tenho certeza que vou aprender muito no período em que estiver cumprindo essa nova função” revelou Rodrigo.

Sobre os dois primeiros grandes embates do novo governo – a batalha jurídica sobre as concessões de pedágio e o realinhamento dos salários dos servidores públicos -, Rocha Loures diz que ainda é muito cedo para dar respostas imediatas. “Temos um prazo inicial, estabelecido pelo Requião, para que possamos nos preparar para estes desafios”, explicou Rodrigo, lembrando que o primeiro mês do novo governo será dedicado a tomar conhecimento da real situação financeira do Estado. “Os quinze primeiros dias serão de estudos. Cada secretário vai se ater aos números de sua secretaria. Nos outros quinze dias de janeiro, cada secretário vai adptar os recursos disponíveis ao plano de governo estabelecido no programa de campanha, ou melhor, nos compromissos da campanha que recebeu o aval das urnas”, argumentou Rocha Loures.

Sobre o pedágio, ele repetiu o que o governador empossado discursou no parlatório da Assembléia Legislativa. “Não serão contratos assinados que vão nos impedir de acabar com esse absurdo”, revelou.

Sobre o funcionalismo, novamente Rocha Loures voltou a citar o discurso de posse. Nosso objetivo é fortalecer a posição do funcionalismo. “Os salários percebidos hoje pelo funcionalismo, não condiz com a qualidade deste mesmo funcionalismo”, finalizou o novo chefe de gabinete, lembrando ainda que o governo vai se adaptar à Lei de Responsabilidade Fiscal.

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