O corpo do senador Romeu Tuma (PTB-SP) chegou às 21h22 desta terça-feira (26) ao Hall Monumental da Assembleia Legislativa de São Paulo, zona sul da capital paulista, onde está sendo velado. Emocionados, familiares e amigos se uniram a políticos e autoridades para prestar homenagem.

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Membros da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Federal acompanharam o cortejo do veterano delegado, que estava em seu segundo mandato como senador. Colegas de congresso, deputados e o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), acompanharam o velório. Dezenas de coroas de flores com mensagens à família adornam a entrada do salão.

Tuma morreu vítima de falência múltipla dos órgãos nesta terça-feira, às 13h. Estava internado desde o dia 1º de setembro no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde passou por uma cirurgia cardíaca. Segundo o chefe da equipe médica, Rogério Tuma, filho do senador, ele se recuperava bem até que uma infecção o acometeu.

A movimentação no Hall Monumental da Assembleia começou por volta das 20h, com a chegada da família de Tuma. Além de Rogério, chegaram o ex-secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr e o deputado Robson Tuma (PTB-SP), filhos do senador. Bastante emocionados, eles estavam acompanhados da mãe e mulher de Tuma, Zilda Dirane, e não deram declarações à imprensa.

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O ex-ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, chegou em seguida, representando a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, que está em viagem ao norte do País, e enviou uma mensagem de “carinho, sentimento e pêsames” da petista.

“Tenho uma relação muito antiga com o Tuma, desde quando era advogado, o que sou até hoje, e ele delegado. Sempre atuamos em campos adversos, mas com muito respeito”, afirmou o ex-ministro, que hoje cuida da defesa da campanha de Dilma. “Tuma teve uma carreira irretocável em todos os aspectos. No Senado teve muito espírito público.”

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Além de Thomaz Bastos, prestaram homenagem os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Aloizio Mercadante (PT-SP), colegas de Congresso, assim como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM) e Alckmin. “Perdemos um homem de diálogo”, afirmou Suplicy. “É uma perda para São Paulo”, observou Alckmin.

O corpo de Tuma permanece na Assembleia até amanhã, quando será enterrado no Cemitério São Paulo, também na capital, às 15 horas.