Falta de quórum suspende sessão da CPI do Porto

Por falta de quórum, a CPI do Porto de Paranaguá teve que suspender a sessão marcada para a última segunda-feira, na sala das comissões da Assembléia Legislativa. Os depoentes convocados, o engenheiro André Luiz Chapaval dos Santos e José Carlos Domanski, ambos funcionários da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) se apresentaram. Mas além deles só os deputados Waldir Leite (PPS) e Plauto Miró Guimarães (PFL) compareceram à reunião que pretendia complementar informações sobre segurança e questões trabalhistas na instituição portuária. Não foi marcada nova data para os dois depoimentos.

A próxima reunião da CPI está agendada para segunda-feira (16), às 17h, na sala das comissões. Deverão ser ouvidos o presidente da federação Interestadual dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens, Dilmar de Léo Cunha Bueno, o diretor da CG Construtora, Alberto Maurício Barbosa Xavier, e o empresário Guido Ceccato. O prazo para que a comissão conclua seus trabalhos encerra no dia 23, mas o presidente, deputado Valdir Rossoni (PSDB) já anunciou que vai pedir prorrogação por mais 60 dias, conforme prevê o Regimento Interno da Casa. As três CPIs em funcionamento no Legislativo vão solicitar prorrogação. Duas delas, a das Universidades Estaduais e a da Terra também vão pedir a suspensão dos trabalhos por 40 dias, para que seus membros não sejam impedidos de participar da campanha eleitoral em seus municípios de influência.

Questão fundiária

A CPI da Terra tem reunião marcada para hoje, às 10h, na sala das comissões da Assembléia Legislativa. Os deputados vão ouvir Albari Lejambre, técnico em regulamentação fundiária da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. O presidente da comissão, deputado Élio Rusch (PFL) informou que está marcada mais uma reunião, na próxima quarta-feira (18), antes que os trabalhos sejam suspensos até o fim da campanha eleitoral. Não adiantou, porém, quem serão os depoentes. A idéia é tratar da questão fundiária, uma vez que os trabalhos do primeiro semestre se dirigiram exclusivamente à questão agrária, ouvindo principalmente proprietários de áreas rurais e trabalhadores sem terra e seus representantes.

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