Com os R$1,6 milhões que 12.899 professores recebem em folha complementar dia 10, o governo Roberto Requião destina este mês quase R$ 9 milhões para o acerto de pendências com avanços salariais instituídos de acordo com a legislação estadual. Desse total, menos de 7,5% serão incorporados à folha e somados aos R$ 12 milhões que, desde janeiro, são novos custos fixos para atender direitos que policiais civis e militares conquistaram no ano passado.
A Secretaria da Administração e da Previdência do Estado informa que o pagamento desta sexta-feira beneficia os servidores do quadro próprio do executivo, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), além de delegados e policiais militares. A maior dívida deixada por Lerner foi de R$ 6,2 milhões em atrasados de promoções de quase 4 mil funcionários do Quadro Próprio do Poder Executivo.
A exemplo dos professores, eles tiveram esses valores lançados em folha e pagos apenas no mês de dezembro. Só que as legislações estaduais determinavam que as promoções fossem pagas a partir de outubro. Requião está pagando essas categorias com parcelas únicas que incluem os valores atrasados relativos às diferenças entre os aumentos que ficaram pendentes e os salários recebidos em outubro e novembro.
Já no caso das novas progressões que estão sendo implementadas nesta folha de fevereiro para quase mil servidores do Iapar e das novas promoções para cerca de 400 policiais, o custo de R$ 685 mil passa a ser um item permanente no custo do Estado com o funcionalismo.