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Érica Malunguinho é primeira transgênera na Assembleia de São Paulo

A Assembleia Legislativa de São Paulo terá sua primeira representante transgênera. Érica Malunguinho, do PSOL, nascida em Pernambuco e moradora da capital paulista há 16 anos, foi eleita com 55.223 votos neste domingo, 7.

Érica, que é educadora, fez campanha com pouco dinheiro. Seu financiamento foi de R$ 11 mil recebidos pelo diretório do PSOL e fruto de financiamento coletivo. Em campanha, gastou R$ 561, segundo a prestação parcial de contas que consta no Tribunal Superior Eleitoral.

Em sua página de propostas, ela diz pretender “construir um terreno para autonomia e emancipação coletiva por meio de ações afirmativas direcionadas e específicas para o povo preto, indígena, lgbtqia+ e periférico”.

Ela afirma querer brigar pela “humanização” do atendimento nas delegacias da mulher e pelo atendimento de “mulheres em situação de aborto”.

Também afirma que vai apoiar “iniciativas de amparo aos moradores de rua, lutar pela expansão dos programas de acolhimento e reinserção”, além da “revisão de programas habitacionais, expansão e readequação de imóveis ociosos”.

Na área de educação, afirma que vai “fazer valer e aprimorar os mecanismos de democratização do acesso e permanência nas Universidades públicas” e também propõe a “reavaliação do currículo escolar para garantir a implementação da Lei 11.645 (obrigatoriedade do ensino das culturas e histórias indígenas, africanas e afro brasileiras”.

Na área de segurança pública, afirma que vai propor medidas voltadas à reinserção da população carcerária por meio de medidas sócio educativas e de “trabalho na própria Assembleia, em órgãos do estado e em empresas privadas”.

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