O deputado federal João Caldas (PL/AL) vai convocar os diretores da Karta DTVM, do Rio de Janeiro, e da MFM Consultoria, de São Paulo, para depor na CPI que apura corrupção e lavagem de dinheiro no Banestado, o antigo Banco do Estado do Paraná. Os três estão sendo acusados de participação em negociações com Letras Financeiras de Alagoas, que deixaram um rombo nas contas do Estado.
O Banestado era o maior credor desses títulos e os repassou à Copel. A negociata com os papéis teria sido intermediada pela MFM Consultoria, que foi acusada de ter agido em nome do governo alagoano, pagando inclusive propina a deputados do Paraná, que aprovaram a renegociação da dívida das Letras de Alagoas. Caldas quer saber de onde veio o dinheiro do suborno e quem o recebeu.
Não está descartada a possibilidade de convocação do governador de Alagoas, Augusto Santos, e de seu secretário da Fazenda, Sérgio Dória, para depor na CPI do Banestado.