Em RO, Confúcio terá apoio de PT e PSDB no 2º turno

Os candidatos ao governo de Rondônia que chegam à disputa do segundo turno, Confúcio Moura (PMDB) e João Cahulla (PPS), têm posições diferentes em relação ao governo Lula. Enquanto o primeiro espera se aliar aos petistas e tucanos, o atual governador do Estado deve continuar a manter a linha de confronto com o governo federal, seguindo a política implantada por seu antecessor Ivo Cassol, de quem era vice-governador e herdou a principal cadeira no Palácio Getúlio Vargas.

Cahulla disse não esperar nada de Brasília. “Ficar esperando o governo federal é balela, o que vier da União será bem vindo”, afirmou. A vantagem fica com Cahulla, que terá ao seu lado a tropa que apoiou Cassol e o colocou no Senado com 454.087 votos. Confúcio terá em seu palanque correligionários de Dilma Rousseff e de José Serra.

O PT teve dois candidatos derrotados ao governo do Estado e ao Senado, dois candidatos eleitos para a Câmara Federal, sendo um em coligação e outro “puro sangue”, além de três deputados estaduais eleitos. O PSDB sai da eleição com dois candidatos estaduais eleitos e um líder, Expedito Junior, com os votos recebidos para governador do Estado sob apreciação judicial.

Rondônia recebeu do governo Lula investimentos da ordem de R$ 30 bilhões em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com destaque para a construção de duas hidrelétricas no Rio Madeira – Santo Antônio e Jirau -, obras de saneamento, além da construção de moradias, pontes, restauração de rodovias, entre outras. O candidato do PSDB, José Serra, obteve 358.435 votos no Estado, enquanto a candidata petista Dilma Rousseff recebeu 321.712. A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, contou com 100.317 votos.

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