Com ou sem ajuda externa, o Brasil continuará agindo de forma a mitigar os efeitos do aquecimento global. A declaração foi feita hoje, em Cancún, pelo governador do Amazonas, Eduardo Braga, durante seminário promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para discutir as mudanças climáticas.

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Em sua intervenção no seminário “A Caminho do México: Desafios e Oportunidades para um Acordo Global”, Braga defendia a importância de uma ação imediata para conter o aquecimento global e o estabelecimento de uma nova relação entre ser humano e natureza quando observou: “Ninguém corta árvore por burrice, mas porque precisa sobreviver.”

Ao comentar o resultado aquém do esperado da conferência climática promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) no fim do ano passado, em Copenhague, o governador amazonense observou que problema maior foi a não-implementação do Protocolo de Kyoto, aprovado em 1997 na antiga capital imperial japonesa.

Ele também manifestou a esperança de que a próxima conferência climática promovida pela ONU, a ser realizada no fim deste ano no México, resulte num acordo capaz de suceder o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012, e por meio do qual sejam destinados fundos suficientes para o combate ao aquecimento global.

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