Sob o título "Dossiê Fruet", a revista IstoÉ publicou na edição desta semana uma reportagem sobre acusações feitas ao deputado federal Gustavo Fruet (PSDB) por ex-funcionários do tucano que prestaram depoimento ao Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos, da Polícia Civil do Paraná. A revista atribuiu o dossiê contra Gustavo ao governo do Estado. Na matéria, o governo do Estado nega a divulgação das informações.
Conforme a reportagem, os ex-funcionários teriam acusado Gustavo de ficar com um parte dos seus salários, quando foi vereador em Curitiba. Mas procurados pela revista, os ex-funcionários do deputado federal não confirmaram as afirmações ao Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos. Gustavo disse à revista que já entrou com uma representação na Procuradoria Geral da República contra o governador do Estado.
Na Assembléia Legislativa, os tucanos se calaram. Coube ao presidente estadual do PT, André Vargas, subir à tribuna para defender o deputado tucano. "O Gustavo foi um inocente útil. Foi uma ponta de lança para o Hauly (deputado Luiz Carlos Hauly PSDB) nos atacar em Londrina. Eu teria todos os motivos para espinafrá-lo, mas sei que o que fizeram conosco, agora estão fazendo com ele. É o método macarthista de fazer política", afirmou Vargas.
O presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, limitou-se a afirmar que a oposição irá lançar um nome novo todos os dias à sucessão estadual. "Assim, o Palácio Iguaçu vai se manter ocupado montando dossiês contra eles", resumiu.
