A presidente Dilma Rousseff afirmou há pouco, no Rio, que sempre defendeu e continua a defender a liberdade de expressão e de imprensa em “todas as suas formas e possibilidades”. “Prefiro o ruído e as críticas usuais da democracia ao silêncio imposto e obsequiosamente aceito nas ditaduras”, afirmou, na cerimônia de abertura do Dia Internacional da Academia das Artes e Ciências Televisivas.
Ela disse ainda que as empresas de mídia, os produtores de conteúdo na internet e os veículos impressos têm papel fundamental na agenda da diversidade e de respeito aos direitos humanos e à justiça. De acordo com Dilma, isso exige liberdade de manifestação em todas as nuances, para que a sociedade e os cidadãos possam se expressar. “Sem dúvida, o Brasil é um País reconhecido internacionalmente por sua diversidade cultural”, disse.
“Graças a políticas e ao apoio ao setor e aos investimentos de agentes privados, essa produção tem crescido em quantidade e qualidade e na capacidade de refletir riqueza da cultura brasileira, tanto para o público interno como aos olhos do mundo”, disse. “A importância da indústria cultural é inquestionável”, acentuou. Segundo a presidente, essa importância será tanto maior quanto mais o Brasil for capaz de valorizar a própria diversidade.
A presidente declarou que a sociedade brasileira vive a satisfação de ver essa diversidade cada vez mais presente na produção audiovisual. Dilma ressaltou também a importância da adoção do marco regulatório da televisão por assinatura, ao falar do fomento à produção audiovisual no País.
“Estou certa de que este encontro permitirá ricos debates sobre os desafios que a indústria da TV deverá enfrentar em suas tarefas.” Dilma disse também se orgulhar de ter transformado em lei o Marco Civil da Internet.