A presidente Dilma Rousseff rebateu na tarde desta quarta-feira (06), as críticas da oposição, que acusa a petista de ter paralisado o processo de reforma agrária no País. De acordo com Dilma, ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveram “a maior (reforma agrária) do País”.

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“Essa reforma agrária não veio só pela distribuição de terras”, disse Dilma, em coletiva de imprensa após sua participação em sabatina da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA).

Dentre as medidas citadas por Dilma, está o programa Minha Casa Minha Vida Rural, para “garantir uma propriedade para as pessoas de reassentamento”. Ela também mencionou as políticas promovidas pela Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).

“Queremos que se dissemine o uso da tecnologia pelo reassentado da reforma agrária”, defendeu. “Para ele obter uma renda e ser um pequeno produtor rural; para ele ultrapassar a subsistência e ter a cesso a técnicas produtivas.”

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Código de Trânsito

Questionada, a presidente justificou o veto feito ao projeto de lei que previa alteração no Código de Trânsito Brasileiro para desobrigar as máquinas agrícolas do registro e licenciamento anual.

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De acordo com ela, a norma não estava bem formulada. Dilma argumentou ainda que, apesar do veto presidencial, o governo se comprometeu a enviar uma nova proposta de normatização ao Congresso.

“Acreditamos que, de fato, não se deve exigir dentro da propriedade o emplacamento, mas fora sim”, disse Dilma, durante a coletiva de imprensa. “Consideramos que é algo correto até pela redução da burocracia. Não tem por que emplacar algo que transita dentro da propriedade”. “Mas se transitar (em vias públicas) ele tem que ser emplacado”, concluiu.