Na mão da Justiça

Derosso pode perder vaga por abandonar ninho tucano

Suplente do vereador João Cláudio Derosso (sem partido), Edson Parolin (PSDB) protocolou ontem a ação de infidelidade partidária no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ele poderá assumir o cargo na Câmara de Curitiba caso os juízes decidam que o pedido de desligamento do PSDB por parte do ex-presidente da Câmara, na semana passada, se trata de infidelidade ao partido. A medida prevê a perda do cargo, que passa a ser ocupado pelo suplente.

A ação será julgada pela corte do TRE, composta por seis juízes mais o presidente. No entanto, ainda não há prazo para o julgamento. Edson Parolin recebeu 4.697 votos no pleito de 2008 e ficou na 42.ª colocação. Em sua frente os suplentes Nely Almeida (PSDB) e Jorge Yamawaki (PSDB) substituíram Mara Lima e Beto Moraes eleitos deputados estaduais em 2010.

Confiança

O suplente conta que não decidiu aguardar pelo posicionamento do partido “em respeito à sua comunidade” e está confiante em conseguir a vaga de vereador. Para isso conta com a orientação de advogado que se comprometeu a acompanhá-lo sem cobrar pelo serviço. “É um direito meu e devo satisfação à minha comunidade”, afirma Edson que é presidente da Associação de Moradores Vila Parolin há 10 anos. Caso assuma, mesmo que por curto período, a proposta do líder comunitário é levantar o debate sobre o tema da habitação e da desigualdade social na Câmara de Curitiba.