O projeto de lei nº 541/11, que dispõe sobre a vedação para ocupar cargos ou funções em comissão no âmbito do Estado, e é mais conhecida como “Projeto da Ficha Limpa”, foi aprovado nesta quinta-feira (17), em redação final, durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa.

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A proposição, de autoria dos deputados Ney Leprevost (PSD), André Bueno (PDT), Stephanes Júnior (PMDB), Marcelo Rangel (PPS) e Cesar Silvestri Filho (PPS), segue agora para sanção (ou veto) do governo do Estado.

Conforme o projeto, a ocupação de cargos em comissão ou funções no âmbito do Paraná fica vedada àqueles que tenham cometido crimes contra a fé pública, contra a economia popular, tráfico de entorpecentes ou crimes contra a vida e a dignidade sexual, entre outros delitos. Os autores afirmam que o objetivo é proteger a probidade e a moralidade administrativa.

Entre as 24 proposições aprovadas nesta quinta estão a ampliação da Região Metropolitana de Curitiba; a autorização para a construção das usinas São João e Cachoeirinha; e o projeto de lei do Poder Executivo que regulamenta o regime de adiantamento previsto nas normas gerais de direito financeiro para a cobertura de despesas que não possam ou convenham subordinar-se ao processo ordinário ou comum de aplicação (como pequenas despesas para custeio de diárias ou pagamento de alimentação, por exemplo), conforme recomendações do Tribunal de Contas.

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Outra proposição de autoria do Executivo, aprovada em redação final, foi a que estabelece crédito especial no valor de R$ 522 mil ao vigente orçamento do Tribunal de Contas do Estado, para a aquisição de equipamentos que assegurem a continuidade do Projeto de Modernização do Controle Externo (Promoex) do TCE.

Passou ainda, em redação final, o projeto de decreto legislativo nº 004/11, da Comissão Executiva, revogando o Decreto Legislativo nº 012/92, que instituiu a gratificação de representação pelo exercício do cargo de Presidente da Assembleia Legislativa do Paraná.

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