O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou nesta quinta-feira, 16, que o financiamento dos projetos de sondas da Sete Brasil envolvia não só o BNDES, mas também outras instituições internacionais, sobretudo os bancos de exportações dos países de empresas envolvidas na construção dos equipamentos.

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“Era um conjunto de financiador diferente para cara contrato de cada uma das sondas, incluindo bancos gestores e seguradoras”, disse o executivo na CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados, onde depõe na condição de testemunha. Ele detalhou que o BNDES ainda deveria ser o maior financiador dos projetos, com crédito estimado em US$ 9,2 bilhões.

Mas, de acordo com Coutinho, a complexidade do processo foi uma das razões pelas quais o BNDES não conseguiu concluir a contratação das sondas. “A Sete Brasil não cumpriu as condições mínimas para a contratação. As dificuldades financeiras da empresa foram agravadas por desalinhamentos internos dos agentes envolvidos. Estão sendo feitos os melhores esforços para reestruturação da Sete Brasil e a continuação dos projeto, com a participação de diversos bancos parceiros”, completou.

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