O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa anunciou nesta terça-feira, no início da acareação da CPI mista da estatal entre ele e o ex-diretor da Área Internacional da companhia Nestor Cerveró, que não vai falar ao colegiado. Costa nem sequer respondeu aos questionamentos feitos pelo deputado Ênio Bacci (PDT-RS), autor do pedido de acareação. Ele foi duramente criticado pela oposição.

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“Na primeira vez permaneci calado, porque estou em processo de delação. Nesta segunda vez, também não vou responder. Vou fazer alguns esclarecimentos na sequência, mas não vou responder a nenhuma pergunta, devido a esse processo pelo qual estou passando. Todas as dúvidas foram esclarecidas ao Ministério Público, à Polícia Federal e ao juiz de Curitiba (Sérgio Moro). Isso consta de todo o processo de delação, que foi bastante exaustivo e longo. Não tenho nada a acrescentar. Tudo que tenho a falar consta no processo nas mãos dessas pessoas”, afirmou.

O deputado Julio Delgado (PSB-MG) foi o primeiro a protestar. Cobrou o envio à CPI dos termos da delação e disse que Costa poderia perder o direito aos benefícios após a delação premiada.

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