As taxas que as concessionárias que administram as rodovias do Estado repassaram ao governo do Estado somam cerca de R$ 129,2 milhões, até o ano passado.

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Esse dinheiro seria para fiscalização das rodovias pedagiadas, conforme divulgado, ontem, pelo líder da oposição na Assembléia Legislativa, deputado Élio Rusch (DEM). O parlamentar questiona se o governador Roberto Requião tem interesse real na redução das tarifadas.

Entre 2003 e 2007, com Requião à frente do Executivo, as empresas pagaram ao Departamento de Estradas e Rodagem mais de R$ 56 milhões para fiscalização, conforme dados da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR).

Litoral

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A reunião entre o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), a associação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Casas Noturnas do Litoral Paranaense (Assindilitoral) e a Ecovia, realizada ontem, fracassou.

Tentou-se que a empresa que administra o trecho Curitiba – Paranaguá da BR-277, adiasse o reajuste do pedágio, previsto para 1.º de dezembro, para depois da temporada de verão. Se o aumento for concedido, o pedágio para carros de passeio passa de R$ 11,40 para R$ 12,50

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O advogado Marcos Moreira, que representou a empresa, levou uma carta assinada pelo superintendente Evandro Couto Vianna alegando que o reajuste, bem como a data de sua aplicação está previsto em contrato e não pode ser alterado.

Na carta, a Ecovia afirma que o pedágio na estrada não é causa de afastamento de turistas do litoral paranaense e aponta o aumento do fluxo de veículos na rodovia e índices de satisfação dos usuários para justificar.

O secretário para Assuntos Rodoviários, Rogério W. Tizzot, criticou a “intransigência” da concessionária, e reforçou que o Governo do Estado e o DER continuam nas batalhas jurídicas contra o preço do pedágio no Paraná.