Comissões aceleram trabalhos na Assembléia

O fim do recesso da Assembléia Legislativa, em 1.º de agosto, significará a retomada dos trabalhos nas comissões parlamentares de inquérito que estão formadas na Casa. A intenção dos deputados é acelerar os trabalhos, principalmente na CPI do Banestado, que vai encaminhar à CPI mista do Congresso o resultado dos trabalhos que realizou no primeiro semestre. A comissão, que tem como relator o deputado Mário Bradock (PMDB), tem reunião agendada para o dia 3 de agosto. Os deputados devem ouvir o presidente nacional do Banco Itaú, Roberto Setúbal. O projeto é trabalhar em conjunto com a CPI nacional (ver reportagem na página 2).

A CPI da Copel, em sua última reunião, propôs a anulação de diversos contratos firmados pelo governo anterior, considerados lesivos à estatal e à comunidade. A comissão, que durante o recesso promove a análise dos documentos recebidos, tem avançado nas investigações através de acareações entre os envolvidos nas irregularidades e prepara a retomada dos depoimentos para agosto.

A CPI dos Jogos Mundiais da Natureza solicitou, em sua primeira fase, informações aos organismos governamentais que tomaram parte nos jogos e também ouviu os técnicos do Tribunal de Contas. No segundo semestre deve colher depoimentos para aprofundar as investigações. A CPI do Paranacidade apurou indícios de irregularidades na aplicação de recursos públicos cujas investigações serão aprofundadas na retomada dos trabalhos parlamentares.

Informatização

A Assembléia também está desenvolvendo um trabalho para tornar mais ágeis as ações parlamentares e ampliar o relacionamento com a população. Durante o recesso de julho, a Casa deu início ao processo, considerado fundamental na política de transparência administrativa proposta pela mesa diretora. No total, o investimento em informatização alcançará R$ 1,3 milhão e se traduzirá na implantação de uma moderna rede lógica de computadores para atender aos gabinetes dos 54 deputados estaduais e às necessidades administrativas do Poder Legislativo.

No plano interno, a rede de informática criará uma intranet, capaz de tornar mais rápidos procedimentos como consultas a projetos de lei, economizando tempo nas atividades parlamentares e garantindo maior eficiência no trâmite das ações legislativas. No plano externo, essa rede estará aberta, via internet, à população, que poderá fazer consultas não apenas aos projetos de lei em tramitação, mas também a todo o conjunto de informações gerado pela Assembléia Legislativa, o que inclui documentos históricos e o andamento dos trabalhos realizados pelas comissões parlamentares de inquérito, entre outros.

Além disso, o plano de informatização contempla, numa segunda etapa, a implantação de programas que facilitem o acesso da comunidade às atividades do Legislativo. Entre essas ações, estão em estudo o programa Telecidadão e as transmissões das sessões plenárias pela internet.

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