Catarinenses homenageiam Copel

A ativa participação da Copel no trabalho de recuperação emergencial do sistema elétrico que atende Florianópolis (SC), por ocasião do apagão que há um mês deixou toda a ilha sem energia por mais de 50 horas, foi publicamente reconhecida e aplaudida pela população nesta semana.

Pelo pronto auxílio da direção da empresa, que colocou à disposição da concessionária Celesc pessoal especializado, materiais e equipamentos, a Copel foi homenageada com uma placa que expressa, em nome de todos os catarinenses, gratidão e reconhecimento pelo apoio oferecido.

A homenagem foi uma iniciativa da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, que realizou sessão solene para agradecer o empenho de todas as empresas, entidades e instituições que atuaram para abreviar e atenuar os efeitos do prolongado blecaute. A Copel foi representada pelos diretores de gestão corporativa, Gilberto Serpa Griebeler, e de geração e transmissão de energia, José Ivan Morozowski.

Reconhecimento

Ao agradecer a homenagem em nome do presidente Paulo Pimentel, o diretor de gestão corporativa enalteceu o trabalho dedicado e competente de todos os eletricistas, tanto os da Celesc quanto os da Eletrosul e da própria Copel. “São esses profissionais anônimos, sempre prontos a oferecer o sacrifício que for necessário para o bem estar da população, a razão do sucesso, do bom nome e do conceito das empresas elétricas”, acentuou. “Apesar da competência e dedicação dos eletricistas só serem notadas na adversidade, é justo reconhecer e valorizar sempre o mérito dessa gente. A Copel se sentiu honrada por ter sido lembrada e chamada para colaborar na solução do episódio do blecaute.”

Solidariedade

Por volta de 13h30 do dia 29 de outubro, uma quarta-feira, um acidente numa galeria embutida sob a ponte Colombo Salles, em cujo interior correm os condutores que abastecem com energia elétrica toda a Ilha de Santa Catarina, provocou um desligamento geral na parte insular de Florianópolis.

A população começava a viver um período de 55 horas de apreensão, angústia, privação e problemas de toda ordem. A ilha ficou sem luz porque um incêndio destruiu seu elo de ligação com o sistema elétrico da parte continental da cidade. Para restabelecer os serviços, engenheiros, técnicos, eletricistas e auxiliares executaram e puseram para funcionar em poucas horas, sem projeto prévio, uma linha de transmissão emergencial que se fosse realizada em circunstâncias normais levaria algo em torno de 90 dias para ser estudada, projetada e construída.

Acionada pela Celesc, algumas horas depois do incidente que deu origem ao blecaute, a Copel enviou para Florianópolis duas equipes especializadas da sua área de linhas de transmissão.

Sua missão, ajudar a construir em terra um circuito de 2,6 km em 138 mil volts para conectar a linha de emergência feita pela Eletrosul na ponte Pedro Ivo Campos ao ponto em que o circuito avariado pelo incêndio se bifurca e dá origem a duas linhas destinadas a alimentar as subestações Palhoça, na Região Metropolitana, e Ilha Centro, instalações que recebem e repartem toda a eletricidade consumida na cidade.

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