Eleições 2018

Candidatos a Presidente do Brasil nas eleições 2018

Candidatos a Presidente nas eleições 2018

Com quase meio século de vida pública, o senador paranaense Alvaro Dias (Podemos) tenta pela segunda vez se viabilizar como candidato a presidente. Na primeira, em 1989, foi pré-candidato pelo PMDB e acabou preterido por Ulysses Guimarães. Antes de chegar ao Senado, foi deputado estadual, federal e governador do Paraná (1987-1991). Após passar por seis diferentes legendas (PMDB, PST, PP, PSDB, PDT e PV), participou em 2017 da criação do Podemos, partido que nasce da renomeação do PTN, de 1945. Alvaro ganhou fama como um dos mais ferrenhos opositores às gestões Lula e Dilma Rousseff e pela atuação como líder do PSDB e da oposição. Teve destaque durante a CPI dos Correios, que investigou o mensalão, e a CPI do Futebol. Um dos motivos para deixar o PSDB foi o descontentamento com a impossibilidade de realização de prévias internas para a escolha de candidatos a presidente pela sigla. Tem se dedicado a atrair personalidades de peso, com os ex-jogadores Romário, que também é senador pelo Rio de Janeiro, e Bebeto.

Cabo DACIOLO (51 – Patriotas)

Cabo Daciolo. Foto: Nelson Almeida / AFP
Cabo Daciolo. Foto: Nelson Almeida / AFP

Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos. Casado(a), Deputado, nascido em 30/03/1976 em Florianopolis-SC, candidato a Presidente do Brasil pelo PATRI – Patriota. Vice: Professora Suelene Baldunino (Patriotas)

O partido Patriota escolheu o deputado federal Cabo Daciolo (RJ) para ser o candidato da legenda na disputa pela Presidência da República. Ele foi lançado pré-candidato pelo Patriota em março, como alternativa encontrada para substituir Jair Bolsonaro, que por algum tempo foi tido como estrela do partido, embora não tenha chegado a se filiar. Daciolo é conhecido por controvérsias. Em setembro de 2017, então no PTdoB do Rio de Janeiro, o deputado defendeu em discurso o fechamento do Congresso e uma intervenção militar no país. Em março deste ano, ao ser lançado pré-candidato pelo Patriota, disse à Gazeta do Povo que não retirava “uma vírgula” do que falou sobre o fechamento do Congresso e afirmou ainda que a Câmara era dominada por uma quadrilha. No mês passado, subiu à tribuna do Plenário para profetizar a cura de uma colega. O deputado foi um dos políticos que ganhou projeção nas redes sociais com a greve dos caminhoneiros, em maio deste ano, ao apoiar um dos líderes do movimento, o motorista Wallace Landim, conhecido como “Chorão”. Sargento licenciado do Corpo de Bombeiros, o deputado também teve destaque como líder do movimento grevista de integrantes da corporação no Rio de Janeiro em 2012. Está no seu primeiro mandato como deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro. É casado e pai de três filhos.

CIRO GOMES (12 – PDT)

Ciro Gomes. Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo
Ciro Gomes. Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo

Ciro Ferreira Gomes. Divorciado(a), Advogado, nascido em 06/11/1957 em Pindamonhangaba-SP, candidato a Presidente do Brasil pelo PDT – Partido Democrático Trabalhista. Vice: Kátia Abreu (PDT).

Ciro Ferreira Gomes, de 60 anos, nasceu em Pindamonhangaba (SP), mas mudou-se ainda criança para Sobral (CE). É formado em Direito pela Universidade Federal do Ceará e também cursou Economia na Harvard Law School. Construiu sua carreira política como deputado estadual (1983-1988), prefeito de Fortaleza (1989-1990) e governador do Ceará (1991-1994). Em Brasília foi ministro da Fazenda no governo Itamar Franco (1994–1995) em plena implantação do Plano Real e ministro da Integração Nacional no governo Lula (2003–2006). Também exerceu um mandato de deputado federal (2007-2010). Já passou por sete partidos ao longo de 37 anos de vida pública. Começou no PDS, que sucedeu a Arena, legenda que dava sustentação ao regime militar. Depois passou por PMDB e ajudou a fundar o PSDB ao lado de Tasso Jereissati. No ninho tucano elegeu-se prefeito e governador do estado. Migrou mais tarde para o PPS, partido pelo qual concorreu à Presidência da República em duas eleições, em 1998 e 2002 – nesta última fez mais de 10 milhões votos, mas terminou em quarto lugar. Em 2005 filiou-se ao PSB, depois passou Prona e desde 2015 está no PDT.

EYMAEL (27 – DC)

Eymael. Foto: Luciano do Carmo / Tribuna do Paraná
Eymael. Foto: Luciano do Carmo / Tribuna do Paraná

José Maria Eymael. Casado(a), Empresário, nascido em 02/11/1939 em Porto Alegre-RS, candidato a Presidente do Brasil pelo DC – Democracia Cristã. Vice: Helvio Costa (DC).

Duas vezes candidato à prefeitura de São Paulo, o ex-deputado federal José Maria Eymael é o pré-candidato pelo PSDC à presidência da República. Esta será a sexta vez que o “democrata cristão” concorre ao posto de chefe do executivo do país. O bordão “um democrata cristão”, já conhecido pelo eleitor, foi apresentado por ele em 1985, quando se candidatou pela primeira vez à prefeitura de São Paulo, pelo extinto PDC. No ano seguinte, elegeu-se deputado federal pela sigla, e foi reeleito em 1990. É um dos fundadores do PSDC, e segue até hoje como presidente da legenda. Eymael foi candidato a presidente da República nas eleições de 1998, 2006, 2010, 2014 e 2016. E tentou a prefeitura de São Paulo uma segunda vez, em 2012. Advogado e empresário, Eymael é gaúcho, e atuou profissionalmente nas áreas do direito tributário e do marketing e comunicação. Em campanhas anteriores, afirmou que seu compromisso é com a família, na defesa de valores, e “com o atendimento pleno das suas necessidades, como emprego, educação, saúde, segurança e moradia”.

FERNANDO HADDAD (13 – PT)

Fernando Haddad. Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo
Fernando Haddad. Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo

Casado(a), Professor de Ensino Superior, nascido em 25/01/1963 em São Paulo-SP, candidato a Presidente do Brasil pelo PT – Partido dos Trabalhadores. Vice: Manoela D’Ávila (PCdoB)

Haddad é o candidato à presidência pelo PT nas Eleições 2018. Como Lula foi impedido de concorrer pela Justiça Eleitoral, ele assumiu a chapa, tendo Manuela D’Ávila como vice. Filho de libaneses nascido em São Paulo, Fernando Haddad é figura proeminente dentro dos quadros do PT. Advogado, formado pela Faculdade do Largo São Francisco, da USP, com especialização em Direito Civil, mestre em Economia e doutor em Filosofia, se filiou ao partido em 1983. Em 2001, aceitou o convite da então petista e prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e foi nomeado subsecretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico da capital paulista. Ficou no cargo até 2003 quando foi convocado pelo à época ministro de Planejamento e Finanças, Guido Mantega, para ser assessor especial da pasta. O trabalho junto ao ministério da Educação no governo federal começou em 2004, ao ser convidado pelo ministro da pasta, Tarso Genro, para assumir o cargo de secretário-executivo. Com a saída de Genro para assumir a presidência do PT, Haddad herdou o cargo, no qual ficou até 2012, quando se candidatou à prefeitura de São Paulo. Venceu José Serra (PSDB) no segundo turno, em eleição que começou tensa para o partido: após aceitar o apoio de Paulo Maluf (PP), inimigo tradicional do partido, Haddad viu sua candidata a vice, a ex-prefeita de São Paulo e hoje deputada federal pelo PSOL, Luiza Erundina, deixar a chapa. Foi substituída por Nádia Campeão (PCdoB). Candidato à reeleição em 2016, foi derrotado ainda no primeiro turno para João Dória (PSDB). Pela provável interdição à candidatura de Lula à presidência, é visto por muitos dentro da legenda como o substituto imediato.

GERALDO ALCKMIN (45 – PSDB)

Geraldo Alckmin. Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo
Geraldo Alckmin. Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo

Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho. Casado(a), Médico, nascido em 07/11/1952 em Pindamonhangaba-SP, candidato a Presidente do Brasil pelo PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira. Vice: Ana Amélia (PP).

O tucano Geraldo Alckmin é um nome conhecido dos brasileiros. O médico seguiu uma carreira tradicional na política: costuma brincar que entrou no ramo “por acaso”, quando foi eleito para o cargo de vereador pelo MDB, em Pindamonhangaba, em 1972. De lá para cá, ele não saiu mais da vida pública. Foi prefeito, deputado estadual e deputado federal, cargo que ocupava quando ‘trocou de partido’ – ele foi um dos fundadores do PSDB. No Legislativo, ele foi o autor do projeto de lei que acabou virando o Código de Defesa do Consumidor. Em 1994, ele era o vice da chapa eleita para o governo do estado de São Paulo, comandada por Mário Covas. A dupla foi reeleita em 1998. Em 2001 precisou assumir o governo paulista por causa da morte precoce de Covas. Foi governador do estado até 2006, quando abriu mão do cargo para disputar a presidência pela primeira vez. Alckmin foi derrotado no segundo turno que disputou com o petista Luiz Inácio Lula da Silva, na época do escândalo do mensalão. Ele ainda sofreu outras duas derrotas para cargos do Executiva: perdeu a disputa da prefeitura de São Paulo em 2000 e em 2008. Desde 2010, é o governador de São Paulo. Discreto, seu nome é envolvido em poucas polêmicas. Recentemente, foi citado na delação da Odebrecht como beneficiário de R$ 10 milhões em caixa 2. O STJ também recebeu um inquérito sigiloso contra o tucano, aberto pelo Ministério Público Federal.

GUILHERME BOULOS (50 – PSOL)

Guilherme Boulos. Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo
Guilherme Boulos. Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Guilherme Castro Boulos. Solteiro(a), Historiador, nascido em 19/06/1982 em São ´paulo-SP, candidato a Presidente do Brasil pelo PSOL – Partido Socialismo e Liberdade. Vice: Sonia Guajajara (PSOL).

Natural de São Paulo (SP), Guilherme Castro Boulos é coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), movimento popular que atua em grandes cidades com objetivo de ocupar imóveis, no que chamam de “reforma urbana”. É filho de uma família abastada. Seu pai é um dos mais renomados infectologistas do país, Marcos Boulos, professor de Medicina na Universidade de São Paulo (USP). O candidato de esquerda é graduado em Filosofia pela USP, tem especialização em Psicologia Clínica pela PUC-SP e mestrado em Psiquiatria pela USP. Na adolescência, se envolveu com o movimento estudantil da União da Juventude Comunista. Aos 19 anos, saiu de casa para viver em um acampamento de sem-teto. Anos depois, se tornou um dos organizadores do MTST. Ganhou destaque nacionalmente ao defender a soltura do ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba após ser condenado por corrupção. Boulos é a favor da legalização do aborto, defende o aumento de impostos para a população de maior renda e a desmilitarização das polícias estaduais.

HENRIQUE MEIRELLES (15 – MDB)

Henrique Meirelles. Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo.
Henrique Meirelles. Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo.

Henrique de Campos Meirelles. Casado(a), Engenheiro, nascido em 31/08/1945 em Anápolis-GO, candidato a Presidente do Brasil pelo MDB – Movimento Democrático Brasileiro. Vice: Germano Rigotto (MDB).

Presidente do Banco Central nos oito anos de governo Lula e ministro da Fazenda desde a posse de Michel Temer, Henrique Meirelles espera se credenciar como responsável pela recuperação da economia. Na época da eleição, o país deve ter PIB em alta, inflação relativamente controlada e taxa básica de juros em níveis historicamente baixos. Mas o desemprego, embora diminuindo, ainda estará elevado, com perto de 10 milhões de pessoas sem ocupação, o que pode enfraquecer o discurso de Meirelles. Admitindo-se “presidenciável”, ele tenta ganhar visibilidade: aproximou-se dos evangélicos e contratou uma equipe para filmar seus compromissos públicos. Mas carregará o peso de tentar implementar medidas amargas como a reforma da Previdência. Bem visto no mercado financeiro, Meirelles não é exatamente popular entre o eleitorado. Parte de um patamar baixo nas pesquisas de intenção de voto (2%) e espera chegar a 5% até março, quando terá de deixar o cargo se decidir concorrer à Presidência.

JAIR BOLSONARO (17 – PSL)

Jair Bolsonaro. Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo
Jair Bolsonaro. Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo

Jair Messias Bolsonaro. Casado(a), Membro das Forças Armadas, nascido em 21/03/1955 em Campinas-SP, candidato a Presidente do Brasil pelo PSL – Partido Social Liberal. Vice: General Mourão (PRTB).

Jair Bolsonaro está em seu sétimo mandato como deputado federal. Militar da reserva, ganhou espaço no cenário nacional ao manifestar posições conservadoras e críticas ao comunismo, à esquerda e ao politicamente correto. O parlamentar defende o período da ditadura militar brasileira e é contra a divulgação de documentos da época. Bolsonaro adotou recentemente um discurso liberal na economia, com a defesa das privatizações e adoção de políticas ortodoxas. Com pouco conhecimento na área, tem reafirmado que entregará os rumos econômicos para o economista Paulo Guedes, que possui Ph. D pela Universidade de Chicago e foi um dos fundadores do Instituto Millenium. O candidato à presidência é uma das vozes que denuncia a ideologia de gênero e a doutrinação nas escolas e é contra cotas raciais nas universidades. Defende o homeschooling e o porte de arma para toda a população. Caso eleito, o candidato do PSL afirma que dará espaço para nomes técnicos e para as Forças Armadas nos ministérios.

JOÃO AMOEDO (30 – NOVO)

João Amoêdo. Foto: Nelson Almeida / AFP
João Amoêdo. Foto: Nelson Almeida / AFP

João Dionisio, Filgueira Barreto Amoêdo. Casado(a), Engenheiro, nascido em 22/10/1962 em Rio de Janeiro-RJ, candidato a Presidente do Brasil pelo NOVO – Partido Novo. Vice: Professor Christian (NOVO).

João Amoêdo é formado em administração de empresas e em engenharia e já atuou em diversas instituições financeiras. Atualmente é membro do Conselho de Administração da João Fortes. Amoêdo foi um dos fundadores do Partido Novo e presidiu a legenda de setembro de 2015 a junho deste ano. Ele deixou o cargo para poder concorrer nas eleições de 2018, já que o estatuto do partido proíbe que dirigentes partidários concorram a cargos eletivos. Entre as propostas que Amoêdo defende estão liberdades individuais, diminuição do papel do Estado e investimento em educação básica. O pré-candidato já disse ser favorável a programas sociais como o Bolsa Família, desde que tenham uma “porta de saída”. Amoêdo possui uma relação próxima com economistas das gestões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como os ex-presidentes do Banco Central Armínio Fraga e Gustavo Franco – este último deixou o PSDB para se filiar ao Partido Novo.

JOÃO GOULART FILHO (54 – PPL)

João Goulart Filho. Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
João Goulart Filho. Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

João Vicente  Fontella Goulart. Casado(a), Escritor e Crítico, nascido em 22/11/1956 em Rio de Janeiro-RJ, candidato a Presidente do Brasil pelo PPL – Partido Pátria Livre. Vice: Léo da Silva Alves (PPL).

Filho do ex-presidente João Goulart, deposto pela ditadura militar em 1964, João Vicente Goulart é pré-candidato a presidente pelo Partido Pátria Livre (PPL). João Vicente é filósofo e tem dedicado a vida à memória do pai – é presidente do instituto que leva o nome de Jango e escreveu um livro sobre a vida no exílio do ex-presidente. Exerceu apenas um mandato eleitoral, como deputado estadual pelo PDT do Rio Grande do Sul, em 1982. Também associa ao pai a plataforma de sua candidatura e fala em relançar as “reformas de base”, conjunto de medidas consideradas “socializantes” propostas por Jango nos anos 1960. O partido de João Vicente tem origem no antigo MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro), grupo que defendeu a luta armada logo após a ditadura, mas que, a partir dos anos 1980, virou braço auxiliar do MDB, e depois do PMDB. O presidente nacional da legenda é o ex-guerrilheiro Sérgio Rubens.

MARINA SILVA (18 – REDE)

Marina Silva. Foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo
Marina Silva. Foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo

Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima. Casada, Historiador, nascida em 08/02/1958 em Rio Branco-AC, candidata a Presidente do Brasil pelo REDE – Rede Sustentabilidade. Vice: Eduardo Jorge (PV).

Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, 59 anos, nasceu num seringal do Acre. É filha de um seringueiro e uma dona de casa. Viveu até os 15 anos numa palafita. Mudou-se para a área urbana de Rio Branco, e trabalhou de empregada doméstica. Alfabetizou-se aos 16 anos. Formou-se em História e trabalhou como professora. Teve inúmeros problemas de saúde: malária, contaminação por mercúrio, leishmaniose, hepatite. Chegou a correr risco de morte em 1997. Após sobreviver a esse episódio, virou evangélica, deixando o catolicismo. Ajudou a fundar a CUT no Acre. Em 1986, filiou-se ao PT. Elegeu-se vereadora (1988), deputada estadual (1990) e senadora (1994, 2002 e 2008). Licenciou-se do Senado em 2003, quando assumiu o Ministério do Meio Ambiente do governo Lula. Deixou a pasta em 2008 por divergências com Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil. Em 2009 migrou para o PV, sigla pela qual concorreu à Presidência em 2010, ficando em 3.º lugar. Em 2014, disputou novamente o Planalto pelo PSB, repetindo a 3.ª posição. Agora está na Rede, o partido que fundou. É casada pela 2.ª vez e tem 4 filhos.

VERA LUCIA (16 – PSTU)

Vera Lúcia. Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Vera Lúcia. Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Vera Lúcia Pereira da Silva Salgado. Casada, nascida em 12/09/1967 em Inaja-PE, candidata a Presidente do Brasil pelo PSTU – Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado. Vice: Hertz da Conceição Dias (PSTU).

Vera Lucia, formada em Ciências Sociais, foi operária da indústria de calçados, saiu do PT em 1992, quando uma ala do partido foi expulsa por defender o impeachment de Fernando Collor. Foi candidata à prefeitura de Aracaju, Sergipe, em 2016, quando obteve 4278 votos (1,66%).

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